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Avaliação de vias de sinalização, apoptose e espécies reativas de oxigênio em modelo experimental de síndrome mielodisplásica tratado com artesunato

Processo: 23/05873-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de junho de 2023
Vigência (Término): 31 de maio de 2024
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Sara Teresinha Olalla Saad
Beneficiário:João Vitor Facco
Instituição Sede: Centro de Hematologia e Hemoterapia (HEMOCENTRO). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:17/21801-2 - Preditores de gravidade e novos tratamentos para neoplasias da medula óssea, AP.TEM
Assunto(s):Síndromes mielodisplásicas   Transdução de sinais   Hematologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Artesunato | Nup98-Hoxd13 | Síndrome Mielodisplásica | vias de sinalização | Hematologia

Resumo

O artesunato é um dos derivados semissintéticos da artemisinina, princípio ativo isolado da planta Artemisia annua L., famoso antimalárico. Estudos recentes mostram que este composto apresenta efeitos anti-inflamatório, antileishmanial, imunomodulatório e antitumoral. Nosso grupo demonstrou que o tratamento de camundongos transgênicos apresentando a fusão dos genes NUP98-HOXD13, os quais cursam com desenvolvimento de Leucemia Mieloide Aguda, levou a alterações em fenótipos celulares, bem como a alterações em células mais quiescentes na medula óssea, produzindo efeitos sistêmicos antitumorais, mas que ainda carecem de mais investigações. O tratamento de camundongos com ART induziu diferenças na medula óssea dos camundongos. Observou-se diminuição da percentagem de macrófagos e neutrófilos com fenótipo imunossupressor, além de aumentar a capacidade de produção de espécies reativas de oxigênio pelos monócitos. Além disso, nossos dados mostraram que o tratamento com ART induziu expressivo aumento de células Natural Killer no microambiente da medula óssea. Estudos com derivados da artemisinina demonstraram que esses compostos modulam diversas vias de sinalização envolvidas com o processo inflamatório e com a apoptose. Derivados de artemisinina também atuam na via de sinalização NF-ºB. Além disso, podem induzir a apoptose pela geração de espécies reativas de oxigênio, juntamente com a liberação dinâmica de citocromo c e a quebra de diferentes pró-caspases. Nossos dados e a bibliografia existente sugerem importantes modulações induzidas pelo composto, mas que ainda carecem de mais estudos.

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