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Repercussões da pandemia de COVID-19 na vida de jovens lésbicas, gays e bissexuais

Processo: 23/02045-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2023
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2024
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Saúde Coletiva - Saúde Pública
Pesquisador responsável:Elen Rose Lodeiro Castanheira
Beneficiário:Flávio Murilo Reginato
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FMB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):COVID-19   Homofobia   Minorias sexuais e de gênero
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Covid-19 | Homofobia | Minorias sexuais e de gênero | Outra subárea da Saúde Coletiva

Resumo

Introdução: Minorias sexuais e de gênero sofrem processos de exclusão social, violência, discriminação e preconceito em função de sua orientação sexual e/ou gênero, o que influencia diretamente em suas condições de saúde. Esses processos podem ter assumido novas dimensões no contexto da pandemia de covid-19, em função do cenário de crise social, econômica e humanitária, e do isolamento social implementado nos primeiros anos da pandemia como parte das medidas protetivas. Essa situação introduziu novos desafios no cotidiano de jovens que se identificam como lésbicas, gays e bissexuais, pois a vulnerabilidade desses grupos pode ter sido intensificada pela perda de contato com a rede de apoio e pelo isolamento com familiares. A literatura destaca a importância das redes e o risco de violência intrafamiliar para jovens lésbicas, gays e bissexuais que muitas vezes se encontram num processo de transição de suas identidades e de busca por aceitação social. Objetivo: Compreender os processos que impactam a saúde de jovens HSH e MSM relacionados à sexualidade e compreender como a pandemia de covid-19 afetou a saúde desses grupos. Método: Estudo qualitativo realizado por meio de entrevistas semiestruturadas com jovens auto identificados como gays, lésbicas ou bissexuais de uma cidade do interior paulista, com idade entre 18 e 24 anos. O roteiro de entrevistas propõe um diálogo sobre sexualidade e o processo de autoidentificação, como esse processo se coloca nas relações familiares e como a pandemia por covid-19, especialmente durante os dois primeiros anos, repercutiu nos processos de saúde e adoecimento desse grupo. O contato inicial com os entrevistados será feito com usuários do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) da cidade, ampliando-se o número de participantes por meio da técnica de "bola de neve", segundo a qual os primeiros entrevistados indicam outros possíveis participantes e assim por diante. Projeta-se a realização de aproximadamente dez entrevistas, de acordo com o critério de saturação, mas também considerando o limite de tempo para desenvolvimento do projeto. A análise do material será feita pela técnica de análise de conteúdo, seguindo as etapas de pré-análise, exploração do material e tratamento/interpretação dos resultados obtidos.

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