Bolsa 22/15169-0 - Avifauna, Evolução morfológica - BV FAPESP
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Efeitos da fragmentação nos padrões morfológicos e evolutivos de aves de sub-bosque

Processo: 22/15169-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2023
Data de Término da vigência: 07 de outubro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Ecologia
Pesquisador responsável:Mauro Galetti Rodrigues
Beneficiário:Patricia dos Santos Ferreira
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Rio Claro. Rio Claro , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:21/10195-0 - Contribuições do pagamento por serviços ambientais sobre múltiplas dimensões na Mata Atlântica, AP.TEM
Bolsa(s) vinculada(s):24/10174-0 - Efeitos da fragmentação nos padrões morfológicos e evolutivos de aves de sub- bosque, BE.EP.MS
Assunto(s):Avifauna   Evolução morfológica   Integração morfológica   Morfometria   Conservação
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Alterações ambientais | Avifauna | Evolução morfológica | integração morfológica | Morfometria | Conservação

Resumo

As alterações em ambientes naturais geralmente causadas por impactos de ações antrópicas como desmatamento e alteração no uso e ocupação do solo, podem interferir na qualidade de habitat das espécies e provocar mudanças morfológicas geneticamente (seleção natural ou deriva genética) que são determinadas por efeitos ambientais e podem influenciar grupos ecológicos como as aves que interagem com seu ambiente, uma vez que os caracteres morfológicos são importantes no estabelecimento e sucesso de interações ecológicas. Um dos métodos para observar essas alterações são através de índices como a Assimetria Flutuante, que é uma alteração morfológica em caracteres bilaterais causada por estresse genético e/ou ambiental, sendo amplamente utilizada para medir o grau de estresse e qualidade ambiental em diferentes ambientes. O objetivo deste projeto é compreender como a fragmentação influência na diversidade morfológica e assimetria em diversas espécies de aves de sub-bosque em paisagens da Mata Atlântica e testar a hipótese de como essas alterações afetam o potencial evolutivo dessas espécies. Assim, testaremos como a cobertura florestal, conectividade funcional, a distância da borda e a matriz de entorno (pastagem, agricultura, silvicultura e florestas) estão modulando a assimetria nas aves e integração morfológica (potencial evolutivo) entre diferentes espécies. Testaremos quatro hipóteses, sendo elas A) que a cobertura florestal tem efeito negativo na assimetria flutuante, onde áreas com mais florestas apresentaram menores índices de assimetria flutuante; B) que a conectividade funcional apresenta o padrão semelhante à cobertura florestal; C) que a distância até a borda da florestal apresentará efeito negativo sobre a assimetria flutuante, sendo que no interior florestal as assimetrias serão menores, e que próximos às bordas as assimetrias serão maiores; e D) que o tipo de matriz de entorno (agricultura, silvicultura, pastagem e florestas) também terão efeito sobre a assimetria flutuante das aves de sub-bosque. As aves serão capturadas com redes de neblina e serão realizadas as seguintes medidas morfométricas: asa, diferentes caracteres do bico e tarsos. Para testar a hipótese se as variáveis explanatórias estão influenciando a assimetria das aves, iremos ajustar modelos de regressão linear e não linear utilizando as métricas da paisagem como variáveis preditoras (cobertura florestal, conectividade funcional e distância da borda, sendo a assimetria flutuante utilizada como variável resposta. Adicionalmente, consideramos que a sensibilidade das espécies à fragmentação, aqui representados por espécies especialistas em florestas ou generalistas de habitat também modularão os padrões a serem observados, nas quais espécies mais especialistas terão maiores diferenças morfológicas entre populações de diferentes áreas, sendo que esperaremos que populações de áreas fortemente fragmentadas apresentem uma redução em seu potencial evolutivo.

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