Reconstrução do paleoambiente do Pleistoceno no leste do Levante através da análise de isótopos estáveis (´13C, ´18O) de carbonato pedogênico

• Processo: 23/04116-5
• Modalidade de apoio: Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado Direto
• Data de Início da vigência: 01 de março de 2024
• Data de Término da vigência: 30 de junho de 2024
• Área de conhecimento: Ciências Exatas e da Terra - Geociências - Geologia
• Pesquisador responsável: Giancarlo Scardia
• Beneficiário: João Carlos Cerqueira
• Supervisor: Prud'Homme Charlotte
• Instituição Sede: Instituto de Geociências e Ciências Exatas (IGCE). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Rio Claro. Rio Claro , SP, Brasil
• Instituição Anfitriã: Université de Lorraine (UL), França
• Vinculado à bolsa: 21/10300-8 - Evolução do Vale do Zarqa, Jordânia, durante o Pleistoceno no âmbito das primeiras migrações de hominínios fora da África, BP.DD
• Assunto(s): Isótopos estáveis Paleoclimatologia Rochas sedimentares Pleistoceno
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Jordan Rift | paleoenvironment | pedogenic carbonates | Pleistocene | Stable isotopes | Paleoclimatologia

Resumo

Os materiais carbonáticos podem revelar a vegetação e as mudanças climáticas no passado através da análise de seu conteúdo isotópico estável de carbono (´13C) e oxigênio (´18O). A assinatura isotópica de carbonatos pedogênicos, como nódulos, rizólitos e caliche, tem sido comumente usada no leste da África para desvendar o paleoambiente dos primeiros hominídeos. Recentemente, os artefatos paleolíticos mais antigos fora da África foram encontrados no Vale Zarqa, na Jordânia, mas pouco se sabe sobre as condições ambientais que proporcionaram um habitat próspero para os hominídeos no início do Pleistoceno da região. Este Estágio de Pesquisa no Exterior (BEPE) em 4 meses visa (1) treinar o beneficiário na análise, correção e interpretação de ´13C e ´18O, (2) usar este método em amostras de carbonato pedogênico coletadas em agosto de 2022, para reconstruir o paleoambiente do Vale do Zarqa no Pleistoceno, e (3) estabelecer uma parceria com experientes cientistas paleoclimas franceses do CRPG, Université de Lorraine, Nancy (França), abrindo assim portas para outras colaborações futuras. Antes deste projeto, o beneficiário concluirá outro projeto BEPE para datar alguns desses materiais carbonáticos e desenvolver uma estrutura cronoestratigráfica para os estudos de isótopos estáveis aqui. (AU)