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Comunismo e anticomunismo no periódico lituano Musu Lietuva (SP, 1948-1953)

Processo: 23/02933-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de junho de 2023
Vigência (Término): 31 de dezembro de 2023
Área do conhecimento:Ciências Humanas - História - História do Brasil
Pesquisador responsável:Valéria dos Santos Guimarães
Beneficiário:Lucca Ninni Indriunas
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Humanas e Sociais (FCHS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Franca. Franca , SP, Brasil
Assunto(s):Comunismo   Lituanos   Brasil República
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Comunismo | História da imigração | História da Imprensa alófona | História da Imprensa no Brasil | História do Cultura | Lituanos | Brasil República

Resumo

O jornal lituano Musu Lietuva (Nossa Lituânia), lançado em São Paulo em 1948,foi confiscado pelo Departamento de Ordem Política e Social do Estado de São Paulo(DEOPS/SP) sob a suspeita de subversão e anexado ao Protocolo 51 da Delegacia deOrdem Social, ato inaugural que marcou os destinos do periódico. Publicação longeva,foi encerrada apenas em 2015, constituindo um corpus importante da colônia lituana noBrasil. O objetivo deste projeto é investigar o que levou às suspeitas levantadas peladevassa do DEOPS sobre os responsáveis pelo Musu Lietuva e como estas impactaramna sua produção no recorte temporal que vai de 1948 a 1953. Será levada em conta tantoa situação política da Lituânia quanto as medidas repressivas adotadas pelo Brasil emrelação aos estrangeiros, em especial os de origem do leste-europeu, e a hipótese inicialconsiste que, guiados pela xenofobia, os governos sob os presidentes Getúlio Vargas eEurico Gaspar Dutra associavam os lituanos e a publicação em questão a uma posturasupostamente subversiva, mesmo sem indícios concretos, pelo fato de fazerem umaligação automática entre imigrantes desta região com o comunismo. Para se compreenderas tendências do jornal, será feita uma análise sistemática tanto do prontuário do DEOPScitado, quanto do próprio jornal, tratando o impresso periódico tanto como fonte quantocomo objeto de pesquisa para a história do Brasil. A abordagem teórica-metodológicatem como foco o caráter plural da imprensa alófona, que deve ser considerada comonacional, e o não isolamento dos periódicos no tempo, dando aos elementos constituintesdos impressos caráter de historicidade.

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