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Desenvolvimento de nanopartículas híbridas para a entrega cerebral do anticorpo de cadeia única NUsc1 visando o tratamento da doença de Alzheimer

Processo: 22/16868-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Vigência (Início): 01 de junho de 2023
Vigência (Término): 31 de março de 2026
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Farmácia - Farmacotecnia
Pesquisador responsável:Renata Fonseca Vianna Lopez
Beneficiário:Mariane Fávero Carraro
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Anticorpos de cadeia única   Doença de Alzheimer   Nanopartículas   Sistemas de liberação de medicamentos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Administração nasal | anticorpos de cadeia única | Doença de Alzheimer | Nanopartículas | oligômeros B-amiloide | Drug delivery

Resumo

A doença de Alzheimer (DA) é um transtorno neurodegenerativo, caracterizado pelo acúmulo de agregados do peptídeo ²-amiloide, sendo os oligômeros solúveis (A²Os) as principais espécies neurotóxicas responsáveis pela perda de sinapses e morte neuronal, levando os pacientes ao comprometimento cognitivo e demência. A despeito dos avanços científicos na área, ainda não existem tratamentos para a cura da DA, nem métodos diagnósticos pré-óbito definitivo. Diante desta carência de abordagens terapêuticas e diagnósticas eficientes para a DA, um anticorpo artificial de cadeia única (scFv), denominado NUsc1, que reconhece com alta afinidade e especificidade os A²Os foi obtido e caracterizado por colaboradores deste projeto. Entretanto, devido às limitações associadas a entrega de fármacos ao cérebro, pela proteção da barreira hematoencefálica (BHE), e a susceptibilidade de anticorpos scFv à degradação, torna-se necessário desenvolver um sistema de liberação para o NUsc1. O sistema de liberação deve protegê-lo da degradação enzimática, disponibilizar concentrações terapêuticas do anticorpo no sistema nervoso central (SNC) e não ser tóxico para as estruturas cerebrais. Portanto, objetiva-se desenvolver nanopartículas híbridas lipídico-poliméricas (NLPs) inovadoras para liberação nasal de NUsc1 no cérebro. Nanopartículas formadas por um núcleo de ácido hialurônico, um polímero biocompatível com a matriz extracelular cerebral, revestida por uma camada lipídica funcionalizada com peptídeos de poliarginina, que possuem propriedades intrínsecas de inibição da formação de agregados proteicos, serão projetadas e desenvolvidas para encapsulamento de NUsc1. Estima-se que as cargas negativas do ácido hialurônico favorecem o encapsulamento da NUsc1 catiônica e a protejam da degradação enzimática na cavidade nasal. O tamanho nanométrico e as propriedades mucoadesivas também devem contribuir para o sucesso da administração nasal. Desta forma, esperamos demonstrar o potencial da NUsc1 como ferramenta terapêutica e diagnóstica para DA e o papel essencial das nanopartículas na entrega de anticorpos ao cérebro.

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