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Regulação do uso de substratos pela mitocôndria por estrona (E1), 17² estradiol (E2) e estriol (E3) na linhagem celular hepática de camundongo AML12

Processo: 23/04696-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de julho de 2023
Vigência (Término): 30 de junho de 2024
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Metabolismo e Bioenergética
Pesquisador responsável:Débora Santos Rocha
Beneficiário:Georgia Ohya
Instituição Sede: Instituto de Química (IQ). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Bioenergética   Estradiol   Estriol   Estrona   Mitocôndrias
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:bioenergética | estradiol | Estriol | estrona | hepatócito | mitocôndria | Regulação hormonal no metabolismo energético

Resumo

Os estrogênios são essenciais para diversas funções fisiológicas, especialmente na maturidade sexual, na reprodução e na pós-menopausa. Além disso, esses hormônios exercem papel protagonista no metabolismo energético. Esse efeito protetor é claramente observado em humanos e em modelos animais com níveis diminuídos de estradiol (E2), onde a reposição de E2 reverte diversos parâmetros relacionados ao risco de desenvolvimento de diabetes e doenças cardiovasculares.O E2 é o estrogênio de concentrações mais significativas na circulação de fêmeas adultas em idade reprodutiva. Assim, seus efeitos sobre a função mitocondrial de células de grande relevância metabólica, como os hepatócitos, são temas já explorados. O tratamento com E2 é, de fato, capaz de aumentar a fosforilação oxidativa e diminuir o estresse oxidativo, com papel possivelmente benéfico no envelhecimento e doenças metabólicas relacionadas à idade. Contudo, a terapia de reposição hormonal com E2, em especial na pós-menopausa, possui benefícios temporários, além de riscos associados ao desenvolvimento de câncer de mama, endométrio e ovariano hormônio-responsivos.Além do E2, outros estrogênios também estão presentes na circulação, como a estrona (E1) e o estriol (E3), sendo que E1 apresenta níveis mais importantes na pós-menopausa e E3, durante a gestação. No entanto, é surpreendente constatar que até o momento, há uma quantidade muito limitada de trabalhos que investigam o envolvimento de E1 e E3 na função mitocondrial dos hepatócitos, além de não apresentarem elucidação dos mecanismos associados aos desfechos.Assim, considerando que o fígado desempenha um papel crucial no manejo de substratos que impactam a função mitocondrial, a compreensão dos efeitos de E1 e E3 na função mitocondrial dos hepatócitos seria de grande interesse em saúde, fornecendo informações importantes para o desenvolvimento de novas abordagens terapêuticas para doenças metabólicas.Para tal fim, será avaliado se o tratamento agudo e/ou crônico com E1, E2 ou E3 é capaz de modificar a utilização de substratos por hepatócitos da linhagem AML12 intactos ou diretamente pela mitocôndria em células permeabilizadas, utilizando a análise de consumo de oxigênio celular e mitocondrial. Além disso, também será investigado o mecanismo pelo qual essas modificações ocorrem essas modificações avaliando o imunoconteúdo por Western Blot e a expressão gênica por PCR quantitativa. Por fim, serão analisados o potencial de membrana mitocondrial, produção de peróxido de hidrogênio e captação de cálcio mitocondrial.

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