Avaliação do uso de ctdna para detecção de rearranjos de imunoglobulinas em linfomas pediátricos

• Processo: 23/05013-5
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de julho de 2023
• Data de Término da vigência: 04 de outubro de 2023
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Genética - Genética Humana e Médica
• Pesquisador responsável: Patricia Yoshioka Jotta
• Beneficiário: Milena Rodrigues Marusco
• Instituição Sede: Centro Infantil de Investigações Hematológicas Dr Domingos A Boldrini (CIB). Campinas , SP, Brasil
• Assunto(s): Biópsia líquida Imunoglobulinas Linfoma Biologia molecular
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Biópsia líquida | Imunoglobulinas | linfoma | rearranjos gênicos | Biologia Molecular

Resumo

A biópsia líquida consiste na detecção de qualquer material tumoral em fluidos corporais assim, a análise de ctDNA permite uma visão da dinâmica tumoral de forma não-invasiva e em tempo real, que pode fornecer informações importantes para a escolha e direcionamento de terapias em pacientes com neoplasias. O linfoma é uma neoplasia do sistema linfático com diversos subtipos divididos conforme sua origem e características moleculares. Semelhante à leucemia linfoblástica aguda (LLA), os linfomas têm origem clonal ou oligoclonal, como evidenciado pelos rearranjos de genes de imunoglobulina (Ig) e receptores de células T (TCR). Entretanto, diferente da LLA, cujo diagnóstico se dá pela avaliação da medula óssea, o diagnóstico do linfoma precisa da biópsia do tecido tumoral, um procedimento invasivo que acarreta desconforto para os pacientes. Nesse contexto, o presente estudo tem como objetivo padronizar o uso de sequenciamento de nova geração (NGS) para identificação dos rearranjos de Ig e TCR em DNA circulante tumoral (ctDNA) como uma ferramenta para auxiliar no diagnóstico e monitoramento dos linfomas pediátricos. Um estudo piloto desenvolvido durante o estágio, foi analisado por sequenciamento (por NGS) de amostras de tecido de 23 linfomas. Foram identificados rearranjos em 14 pacientes (60,87%). Os rearranjos mais frequentes foram IgL, IgK e IgH (26,2%), seguido por TCRG (9,5%) e TCRD (11,9%).