Bolsa 23/06168-2 - Diagnóstico, Felidae - BV FAPESP
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DETECÇÃO MOLECULAR DE HEMOPLASMAS EM GATOS (Felis catus domesticus) DOMICILIADOS E ERRANTES DOS ESTADOS DE MINAS GERAIS E SÃO PAULO

Processo: 23/06168-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2023
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2024
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Medicina Veterinária Preventiva
Pesquisador responsável:Marcos Rogério André
Beneficiário:Gabriela Veiga Oliveira
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCAV). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Jaboticabal. Jaboticabal , SP, Brasil
Assunto(s):Diagnóstico   Felidae
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:'Candidatus Mycoplasma haemominutum' | 'Candidatus Mycoplasma turicensis' | diagnóstico | Felinos | hemoplasmas | Mycoplasma haemofelis | Agentes transmitidos por vetores

Resumo

Há três espécies de hemoplasmas pertencentes ao gênero Mycoplasma que usualmente são detectadas em felinos domésticos: Mycoplasma haemofelis, 'Candidatus Mycoplasma haemominutum' e 'Candidatus Mycoplasma turicensis'. São microrganismos cosmopolitas, já tendo sido identificados infectando felinos em todos os continentes e em todas as regiões do Brasil. Felídeos que contraem hemoplasmose podem apresentar doença aguda ou crônica, e o desenvolvimento de sinais clínicos - e a intensidade deles - está relacionada a diversos fatores, tal como estágio da doença, a espécie de hemoplasma envolvida na infecção, a imunidade do hospedeiro e a presença de coinfecções. Os sinais clínicos são bastante inespecíficos, portanto o diagnóstico deve ser feito por meio de técnicas moleculares como a reação em cadeia pela polimerase convencional (cPCR) ou quantitativa em tempo real (qPCR), que são mais sensíveis e específicas do que esfregaços sanguíneos corados. A amplificação desses fragmentos gênicos seguida pelo sequenciamento permite que seja feito uma análise filogenética e, posteriormente, determinar com precisão a espécie envolvida na infecção do felino. O presente estudo visa detectar molecularmente a ocorrência de M. haemofelis, 'C. M. haemominutum' e 'C. M. turicensis' em gatos dos estados de de Minas Gerais e São Paulo. Para isso foram obtidas 156 amostras de sangue de gatos nas cidades de Araguari (MG), Uberlândia (MG) e Jaboticabal (SP) e é delas que o DNA será extraído. Com o intuito de garantir que não há inibidores nas amostras, um ensaio de cPCR visando o gapdh - o gene endógeno de mamíferos - será conduzido. Somente as amostras positivas serão submetidas a uma qPCR de triagem para detecção de Mycoplasma spp com base no gene 16S rRNA. As amostras que amplificarem nesse ensaio de triagem passarão por caracterização em um ensaio de semi-nested PCR e em um ensaio de cPCR baseados nos genes 16S rRNA e 23S rRNA, respectivamente. Os amplicons positivos serão purificados usando um kit comercial específico e sequenciados seguindo o método descrito por Sanger. As sequências obtidas serão então comparadas com as já depositadas no Genbank com o auxílio do software BLAST. Este será o primeiro estudo de detecção molecular de hemoplasmas em gatos do estado de Minas Gerais, que além de sua importância clínica como possíveis causadores de anemia hemolítica em felinos domésticos também podem representar um problema de Saúde Pública devido ao seu potencial zoonótico e uma preocupação para animais doadores de sangue pela transmissão via transfusão sanguínea já ter sido relatada.

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