Bolsa 23/05891-2 - Abelhas-sem-ferrão, Morfometria - BV FAPESP
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Impactos da urbanização no cérebro da abelha sem ferrão Tetragonisca angustula (Apidae, Meliponini)

Processo: 23/05891-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2023
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2024
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Zoologia - Comportamento Animal
Pesquisador responsável:Fábio Santos do Nascimento
Beneficiário:Mariana Pupo Cassinelli
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Abelhas-sem-ferrão   Morfometria   Neuroanatomia   Neurotoxicidade   Urbanização   Neuroetologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:abelha sem ferrão | Jataí | Morfometria | Neuroanatomia | neurotoxicidade | urbanização | Neuroetologia

Resumo

O processo de urbanização tem se tornado cada vez mais significativo nos últimos anos, causando graves consequências no equilíbrio ambiental, como a liberação de metais pesados e a poluição do ar. Este processo impacta diretamente no bem-estar do ecossistema. Alguns efeitos já observados estão relacionados com mudanças no comportamento e desenvolvimento de animais devido ao potencial neurotóxico de alguns poluentes relacionados com a expansão dos centros urbanos. Nesse sentido, as abelhas, seres vivos essenciais no funcionamento ecossistêmico, estão sofrendo um declínio populacional relevante, sendo amplamente afetadas urbanização. O presente trabalho utiliza a Tetragonisca angustula (jataí), uma abelha nativa sem ferrão amplamente distribuída no Brasil, de fácil manuseio e de importância para a polinização da flora nacional. Deste modo, pretende-se investigar os impactos da urbanização nesta espécie através de análises no desenvolvimento das colônias, da volumetria cerebral e da concentração de metais com potenciais neurotóxicos (Pb, Cu e Cd) no cérebro e em suas diferentes neurópilas. Para isso, serão instaladas dez colônias de abelhas em áreas urbanas e dez em ambientes preservados de modo que após seis meses expostas, coletaremos indivíduos para as análises cerebrais. O acompanhamento das vinte colônias será realizado mensalmente ao longo de todo o ano e seis meses serão destinados para a coleta, medições e pesagem dos indivíduos. Este estudo possui propostas inéditas que poderão contribuir para esclarecer os efeitos antrópicos mediante às abelhas, servindo de modelo para futuros trabalhos na área e para que medidas precisas de proteção e conservação das abelhas sejam elaboradas.

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