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Implementação de uma plataforma ultrassônica para geração de imagens elastográficas 3D da mama

Processo: 23/07837-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado Direto
Vigência (Início): 01 de agosto de 2023
Vigência (Término): 31 de maio de 2027
Área do conhecimento:Engenharias - Engenharia Biomédica - Engenharia Médica
Pesquisador responsável:Antonio Adilton Oliveira Carneiro
Beneficiário:Lucas Murilo da Costa
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:18/16939-8 - Desenvolvimento e implementação de novas técnicas acústicas, magnéticas e ópticas para aplicações diagnósticas e terapêuticas, AP.TEM
Assunto(s):Bioengenharia   Técnicas de imagem por elasticidade   Imagem tridimensional   Diagnóstico por imagem   Robótica   Tomografia   Ultrassom   Neoplasias mamárias   Mamografia digital
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Elastografia | Imagens Médicas | Robótica | tomografia | ultrassom | Engenharia Biomédica

Resumo

O câncer de mama é o de maior incidência, correspondendo por cerca de 56,33% dos casos, excluindo-se o câncer de pele (tipo melanoma). É a segunda maior causa de morte por câncer entre mulheres de todas as idades, e a primeira entre 40 a 59 anos. De acordo com as estatísticas, 63 mulheres a cada 100 mil desenvolverão tumor mamário ao longo de sua vida. Sabe-se que, atualmente, caso o diagnóstico e tratamento sejam feitos precocemente, as expectativas de sobrevivência - e cura em 5 anos - chegam próximos a 100% (para estágio I - diagnóstico precoce). Dessa forma, justifica-se a necessidade de acompanhamentos diagnósticos prematuros, buscando a sobrevida do paciente. A mamografia por raio-x é a modalidade mais usada na rotina de diagnóstico de mama, com sensibilidade de 77,9% e especificidade de 97,0%. Nesse exame, a mulher tem suas mamas comprimidas, causando grande desconforto. A Ultrassonografia já é estabelecida como um exame complementar ao diagnóstico de lesões mamárias, principalmente para investigações de mamas jovens (< 40 anos) em que apresenta uma sensibilidade de 93,0% e especificidade de 96,6% para lesões em mamas densas. É uma modalidade indolor, de baixo custo e que traz baixíssimos riscos à saúde do paciente, quando comparada às técnicas ionizantes. A investigação das propriedades mecânicas da mama utilizando técnicas elastográficas por ultrassom tem avançado nos últimos 10 anos, e já faz parte da rotina clínica. Por ser operador-dependente, o uso de novas tecnológicos ultrassônicas no ambiente clínico torna-se limitado, principalmente no que diz respeito às técnicas elastográficas. Quando bem estabelecidas e aplicadas, as técnicas elastrográficas podem auxiliar na identificação de alteração nas propriedades mecânicas (viscoelásticas) das estruturas internas do tecido mamário. Devido a limitação operador-dependente, alguns estudos vêm tentando implementar robotizações para posicionamento e manipulação do transdutor e assim maximizar o potencial do ultrassom no diagnóstico do câncer de mama, buscando visualizações tridimensionais e reprodutibilidade no acompanhamento clínico. No laboratório de ultrassom coordenado pelo beneficiário desse projeto, está sendo desenvolvido um sistema robótico para geração de imagens anatômicas 3D da mama. Os resultados preliminares já mostraram a viabilidade dessa metodologia para a aplicação clínica. Nesse projeto, está sendo proposto a implementação de um sistema compondo técnicas elastográficas 3D para o diagnóstico automatizado das propriedades mecânicas do tecido mamário. (AU)

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