Bolsa 23/09255-3 - Gêneros (grupos sociais), Migração - BV FAPESP
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Entre expulsões; deportações; repatriações e prisões: uma etnografia do Aeroporto Internacional de Guarulhos

Processo: 23/09255-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2023
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2027
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Antropologia
Pesquisador responsável:Natália Corazza Padovani
Beneficiário:Lucia Sestokas
Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:22/03156-0 - Expulsões: medidas compulsórias e aprisionamentos de estrangeiros em perspectiva interseccional e comparada, AP.PNGP.PI
Assunto(s):Gêneros (grupos sociais)   Migração   Deportação   Interseccionalidade   Transnacionalismo   Securitização   Fronteiras   Aeroportos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Aprisionamentos | expulsões | Gênero e suas interseccionalidades | Mobilidades transnacionais | Securitização das fronteiras | Gênero; Migração

Resumo

A pesquisa toma como referência o cotidiano de trabalho de agentes institucionais do Aeroporto Internacional de Guarulhos (GRU), para analisar como esses operam em processos de expulsões; deportações; repatriações e aprisionamentos de pessoas estrangeiras. O projeto leva em conta funcionários das companhias aéreas, terceirizados e Policiais Federais, visando o exame das relações estabelecidas entre os que exercem funções na efetivação da retirada e aprisionamento de estrangeiros do/no território nacional. São Paulo é o estado com maior movimentação de pessoas estrangeiras pelos postos de fronteira, sendo Guarulhos o município responsável por mais de 90% dessas movimentações (Cavalcanti et al, 2020, p.21). A relevância da cidade de Guarulhos se dá pela presença do maior aeroporto internacional do país. Desde 2012, o GRU é administrado pela consecionária de empresas privadas Invepar ACSA. Ao mesmo tempo, cabe à Polícia Federal o exercício do policiamento aeroportuário e de fronteiras, o que inclui medidas de repatriação, deportação e expulsão. É por meio da relação entre empresas privadas e aparatos de Estado voltados para governo dos deslocamentos através da fronteira aérea de Guarulhos que ocorrem as medidas compulsórias. Por meio dessas mesmas "tramas institucionais" (Gregori, 2000), ocorrem também práticas de aprisionamento decorrentes tanto do chamdo "combate ao tráfico internacional de drogas", quanto no que se refere ao espaço que ficou conhecido como "conector", onde pessoas que têm sua entrada no Brasil negada, ficando detidas ali. Para as análises ambicionadas por meio desta etnografia, tem-se em conta que as categorizações relacionadas aos estrangeiros e aos agentes que operacionalizam expulsões e aprisionamentos são mobilizadas a partir de articulações de gênero, raça, classe e nacionalidade. (AU)

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