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Comportamento adaptativo de abelhas sem ferrão a condições ambientais adversas: uma prospecção transcriptômica

Processo: 22/13294-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2023
Data de Término da vigência: 01 de janeiro de 2026
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Genética - Genética Animal
Pesquisador responsável:Maria Cristina Arias
Beneficiário:Larissa Nunes Do Prado
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):24/04523-2 - Análise de transcriptoma para a investigação de dormência em abelhas altamente eusociais, BE.EP.DR
Assunto(s):Genômica   Evolução   Abelhas-sem-ferrão   Diapausa   Estivação   Transcriptoma   Comportamento animal
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:abelhas sem ferrão | comportamentos complexos | Diapausa | estivação | Evolução | transcriptomas | Genômica e Evolução

Resumo

As abelhas sem ferrão (Apidae, Meliponini) estão entre os polinizadores mais comuns e abundantes das regiões tropicais do planeta, em especial na região neotropical. Esse grupo apresenta grande diversidade taxonômica, com mais de 500 espécies descritas, sendo 243 encontradas no Brasil. Algumas espécies apresentam adaptações que as permitem sobreviver a condições ambientais adversas. Espécies da região subtropical do Brasil, como a Plebeia remota e Melipona marginata, são capazes de suportar baixas temperaturas durante o inverno, enquanto espécies do semiárido brasileiro, como a Melipona subnitida, são capazes de resistir ao clima quente e seco. A espécie P. remota e a M. marginata apresentam o comportamento adaptativo conhecido como diapausa reprodutiva, que é caracterizada como uma pausa programada no processo de aprovisionamento e oviposição. A espécie M. subnitida apresenta a estratégia adaptativa conhecida como estivação (quiescência), a qual é caracterizada nessa espécie por uma redução na construção de células de cria e diminuição do forrageamento durante os meses quentes e secos. Embora tenha ocorrido avanço na descrição desses comportamentos, ainda persistem as questões moleculares subjacentes à diapausa e à estivação, em insetos de maneira geral. Diante disso, o objetivo deste trabalho é investigar genes diferencialmente expressos que possam estar relacionados à diapausa reprodutiva em P. remota e M. marginata e à estivação em M. subnitida. Ainda, será realizada uma comparação global dos transcritos para verificar se há um conjunto comum de genes que sustentam a diapausa reprodutiva nas espécies P. remota e M. marginata e, por outra parte, se há um conjunto de genes que sustentam a diapausa reprodutiva em M. marginata e a estivação em M. subnitida, duas espécies filogeneticamente próximas cujos comportamentos de parada das atividades são induzidos por condições ambientais muito distintas. (AU)

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