Bolsa 23/05004-6 - Feminismo, Movimentos sociais - BV FAPESP
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Protestos feministas a partir de 2010: o surgimento de um novo ativismo feminista no Brasil

Processo: 23/05004-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2023
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2025
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Sociologia
Pesquisador responsável:Rúrion Soares Melo
Beneficiário:Nayane Victória Brassaroto de Macedo
Instituição Sede: Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:19/22387-0 - Crises da democracia: teoria crítica e diagnóstico do tempo presente, AP.TEM
Assunto(s):Feminismo   Movimentos sociais   Manifestações de rua   Sociologia política
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Contrapúblicos subalternos | Feminismo | Movimento Social | protestos | Sociologia Política

Resumo

Este projeto de Iniciação Científica faz parte do Projeto Temático FAPESP nº 2019/22387-0 "Crises da democracia: Teoria Crítica e diagnóstico de tempo presente", desenvolvido pelo Núcleo de Direito e Democracia do CEBRAP, que corresponde ao subprojeto II "Esfera pública e crise da democracia: dimensões econômicas, culturais e políticas dos contrapúblicos". A pesquisa tem como propósito identificar e sistematizar, a partir da imprensa e de dados da internet, as manifestações feministas de rua que ocorreram entre 2010 e 2018. Há o interesse em compreender as conexões e distinções entre estes períodos, já que o período selecionado permitirá acompanhar esse novo ativismo desde o momento em que houve a intensificação de manifestações de rua promovidas pelas feministas em 2011, até os protestos do #EleNão, realizados em 2018, que marca a transição para um contexto político mais conservador. Ademais, pretende-se analisar as disputas discursivas que estavam presentes no movimento feminista e quais desdobramentos essas diferenças desencadearam. Nesse sentido, a pesquisa pretende construir um banco de dados que identifique e sistematize imagens e vídeos dos protestos disponíveis na imprensa e nas redes sociais, como também as notícias de jornal e outras fontes de dados coletadas na pesquisa sobre os protestos feministas ocorridos no período. Objetiva-se identificar quais foram as principais atrizes e os principais atores envolvidos nesse processo - tanto na organização do protesto, quanto presentes nele. Além de quais protestos ocorreram e quais as suas dimensões em âmbito nacional. De maneira que, ao final, esse banco de dados possibilite a elaboração de uma análise não só dos protestos em si, mas também dos discursos e espaços utilizados pelos contrapúblicos subalternos feministas e sua articulação com a esfera pública. Com a finalidade de construir um banco de dados formado por notícias, imagens, vídeos, jornais e pelas plataformas digitais Facebook, Twitter e YouTube, as etapas da pesquisa abaixo descritas apresentam metodologias diversas. Nesse sentido, destacam-se três etapas: (i) construção do banco de dados, (ii) identificação dos grupos feministas com maior destaque e suas principais lideranças em cada período, pautas e modos de ação e performance e (iii) análise dos discursos e espaços utilizados pelos contrapúblicos subalternos feministas e sua articulação com a esfera pública.A partir do exposto, a pesquisa emerge da necessidade de buscar para compreender os desdobramentos na conjuntura política brasileira, entre 2010 e 2018, que culminaram em um novo ativismo feminista no Brasil. Este novo ativismo se inicia a partir das manifestações promovidas pela Marcha das Vadias em 2011 e, posteriormente, se desdobra nas manifestações feministas nacionais do #EleNão, que evidencia uma reação à transição para um contexto político mais conservador. Desse modo, esta pesquisa visa identificar e sistematizar o novo ativismo feminista no Brasil e dos contrapúblicos feministas provenientes dele, observado tanto nas ruas quanto na internet, que tem como marco as manifestações feministas iniciadas em 2011.

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