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Participação da melanopsina na proteção contra a morte celular: função na tumorigênese do melanoma

Processo: 23/01944-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2023
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2024
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia
Pesquisador responsável:Maria Nathália de Carvalho Magalhães Moraes Figueira Borges
Beneficiário:Maria Eduarda Palma Savini
Instituição Sede: Instituto de Ciências Ambientais, Químicas e Farmacêuticas (ICAQF). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus Diadema. Diadema , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:17/26651-9 - Glaucoma como modelo de ruptura da informação temporal: impacto sobre o metabolismo, AP.JP
Assunto(s):Apoptose   Repetições palindrômicas curtas agrupadas e regularmente espaçadas   Opsinas   Fisiologia sensorial
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:apoptose | células B16-F10 | Crispr | Opsina | Fisiologia sensorial

Resumo

O melanoma é um câncer de pele causado pelo crescimento acelerado de melanócitos devido a ativação de oncogenes ou inativação de genes supressores. Sua incidência tem aumentado mundialmente, e sua mortalidade corresponde a aproximadamente 80% dos casos diagnosticados. Diversos fatores contribuem para o avanço do melanoma, como mutações genéticas, alterações no microambiente tumoral e supressão da resposta imune. Além disso, a exposição à radiação UV também contribui para o avanço da doença, alterando vias de sinalização que alteram a proliferação, crescimento e resistência à apoptose das células tumorais. A absorção de raios UV e da luz visível se dá por um sistema de fotorrecepção que converte ondas luminosas em sinais elétricos na presença de proteínas especializadas chamadas opsinas, realizando assim a conexão do meio externo com a regulação das respostas do organismo à luz. Este sistema está presente na retina, sendo responsável pela formação de imagem e regulação do relógio biológico, e na pele, apresentando uma função de sensor de luz, radiação UVA e temperatura, sendo a melanopsina (OPN4) a principal opsina envolvida. A melanopsina, presente em fibroblastos, queratinócitos e melanócitos (células da pele), também está ligada a diversos outros fatores não fóticos como proliferação celular, apoptose e controle da quantidade de melanina presente na célula, principalmente em melanócitos, sendo eles normais ou malignos. Segundo estudos, em melanócitos malignos a presença de melanopsina promove um microambiente tumoral imunossupressor, uma proliferação mais rápida, aumenta a atividade de GTPase e gera uma redução da morte celular, atuando assim como um oncogene tumoral. Considerando a ação da OPN4 em melanócitos malignos, este projeto busca avaliar a participação da melanopsina na proteção contra a morte celular induzida por estresse oxidativo em melanoma murino. Para isso, utilizaremos cultura de melanócitos tumorais que passaram por edição genômica por CRISPR e expressam a melanopsina não funcional e então realizaremos ensaio de morte celular induzido por tratamento com peróxido de hidrogênio, e avaliaremos as vias de apoptose e necroptose através da análise da expressão gênica por PCR e ensaios de viabilidade celular por citometria de fluxo.

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