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Ontem comemos mal. E hoje pior: comida, conflito e reciprocidade em tempos de escassez na ocupação Vila Nova, Belo Horizonte (MG)

Processo: 23/05055-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2023
Situação:Interrompido
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Antropologia - Antropologia Urbana
Pesquisador responsável:Adriana Gracia Piscitelli
Beneficiário:Isabelle Caroline Damião Chagas
Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):24/16990-4 - Circulação de Comida em Redes de Cuidado, Ajuda e Reciprocidade: Diálogos Teórico-Analíticos, BE.EP.DR
Assunto(s):Estudos de gênero   Conflitos   Interseccionalidade   Ocupação   Área urbana   Alimentos   Belo Horizonte (MG)
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Ajuda | Conflito | Gênero | interseccionalidades | Reciprocidades | Estudos de gênero

Resumo

Nesta pesquisa tomo como referência a circulação de comida em redes de trocas em uma ocupação urbana de Belo Horizonte (MG), profundamente afetada pela pandemia da Covid-19 em um momento no qual a fome tornou-se preocupação crucial no cotidiano. O meu interesse é investigar as dinâmicas sociais, marcadas por gênero em sua articulação com outros marcadores de diferenciação, produzidas e reveladas nesses intercâmbios, localmente denominados como ajuda, explorando particularmente as dimensões de reciprocidade, conflitos, hierarquias e desigualdades. O local é a ocupação Vila Nova, onde eu, pesquisadora e moradora, também participo das relações que desejo analisar e onde desenvolvo trabalho de campo desde 2018. A Vila está localizada no extremo Norte da cidade há mais de 30 anos e conta com cerca de 300 famílias (900 pessoas), em sua maioria monoparentais, geridas por mulheres mães, avós e tias. Através de uma etnografia do cotidiano da ocupação e no diálogo com referenciais teóricos sobre dádivas e reciprocidades, antropologia urbana brasileira das classes populares, as contribuições do feminismo interseccional e da crítica pós-colonial, a intenção é avançar no debate sobre trocas e intercâmbios em setores populares, explorando como as noções de ajuda podem contribuir para pensar em suas configurações, marcadas por hierarquias conformadas interseccionalmente. (AU)

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