Bolsa 22/11803-6 - Pandemias, Políticas de proteção social - BV FAPESP
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Gênero, mobilidades e desigualdades: os efeitos da pandemia de COVID-19 nas relações de ajuda, cuidado e afeto transnacional entre migrantes e refugiadas na cidade de São Paulo

Processo: 22/11803-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2023
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2024
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Antropologia - Antropologia Urbana
Acordo de Cooperação: Trans-Atlantic Platform for the Social Sciences and Humanities
Pesquisador responsável:Adriana Gracia Piscitelli
Beneficiário:Jullyane Carvalho Ribeiro
Instituição Sede: Núcleo de Estudos de Gênero (PAGU). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:21/07574-9 - GEN-MIGRA: gênero, mobilidades e migração durante e após a pandemia de COVID-19 - vulnerabilidades, resiliência e renovação, AP.R
Assunto(s):Pandemias   Políticas de proteção social
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Gênero | interseccionalidades | migrações | mobilidades | Pandemia | políticas de proteção social | Gênero e mobilidades/migrações internacionais

Resumo

A proposta de pesquisa toma como referência as trajetórias de mulheres migrantes e refugiadas residentes na cidade de São Paulo para analisar os processos de produção de desigualdades que operam a partir do atravessamento das fronteiras. O intuito é avançar na produção do conhecimento sobre as mobilidades transnacionais, gênero e processos de precarização, observando as estratégias de migrantes e refugiadas e suas respostas às distintas crises que incidem em suas trajetórias, em especial a crise sanitária da pandemia de COVID-19 com suas consequências econômicas, ocupacionais, habitacionais e afetivas. Pretendemos analisar esses aspectos articulando o arcabouço teórico-metodológico dos estudos de gênero e interseccionais com a produção que trata das mobilidades contemporâneas para o Brasil, centrada nos trânsitos entre os países do chamado Sul Global. O trabalho de campo será realizado através do acompanhamento das trajetórias de mulheres nacionais de países como Angola, República Democrática do Congo, Cuba, Etiópia e Nigéria, com parte das quais já trabalhamos em pesquisas anteriores. Não negligenciaremos, entretanto, as mobilidades das nacionais venezuelanas, as quais consistem, contemporaneamente, na nacionalidade de maior representatividade no que se refere às entradas no país e às distintas solicitações de regularização. Com a intenção de analisar sua busca por possibilidades de regeneração econômica e afetiva propomos, além do acompanhamento das trajetórias e trajetos dessas mulheres na cidade de São Paulo, também um exercício etnográfico que inclui o fluxo afetivo entre fronteiras e o contato com algumas das famílias das migrantes e refugiadas, considerando as particularidades do fluxo informacional nas distintas origens e as respostas das migrantes e refugiadas frente a essas rupturas. A proposta contempla, portanto, as capacidades adaptativas e a agência tanto dessas migrantes como de seus familiares, observando a tessitura das relações de ajuda, afeto e cuidado transnacional. (AU)

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