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A taxonomia de Primolius auricollis (Aves: Psittaciformes, Psittacidae) espelha os padrões congruentes de pares de espécies de aves na bacia do Pantanal e no interflúvio Araguaia/Tocantins? Uma análise com base em caracteres morfológicos e moleculares

Processo: 23/08050-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de agosto de 2023
Vigência (Término): 31 de julho de 2025
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Zoologia - Taxonomia dos Grupos Recentes
Pesquisador responsável:Luís Fábio Silveira
Beneficiário:Maria Clara Felix Irumé
Instituição Sede: Museu de Zoologia (MZ). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Biogeografia   Pantanal   Psittacidae   Taxonomia   Tocantins   Ornitologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Araguaia | Biogeografia | Pantanal | Psittacidae | Taxonomia | Tocantins | Ornitologia

Resumo

Primolius auricollis (maracanã-de-colar, Psittaciformes, Psittacidae) é uma espécie monotípica da subfamília Arinae, com registros em diversos países do sul da América do Sul. No Brasil, ocorre majoritariamente no Cerrado; porém, sua distribuição apresenta duas populações disjuntas: uma mais ao norte, margeando os rios Tocantins e Araguaia, se estendendo pelo norte de Mato Grosso, Tocantins, Goiás e Pará; e outra mais ao sul, próximo ao Pantanal, abrangendo o sul do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia, sendo observada uma lacuna de cerca de 500 km entre as duas subpopulações. Esse mesmo padrão de distribuição disjunta Pantanal-Araguaia/Tocantins é observado em outros pares de espécies de Aves de diversas ordens e famílias, como Cercomacra ferdinandi e C. melanaria; Phaethornis maranhaoensis e P. nattereri; Paroaria capitata e P. baeri; e Synallaxis albilora e S. simoni. Duas subespécies de Furnarius leucopus também apresentam distribuição similar, com F. l. tricolor ao sul e F. l. araguaiae ao norte, sendo, portanto, um padrão de distribuição recorrente. Populações disjuntas dentro de uma mesma espécie tendem a acumular diferenças genéticas devido à ausência de fluxo gênico, e, dependendo do grau de diferença, podem ser consideradas subespécies ou até mesmo espécies distintas. Tendo isso em vista, esse estudo busca revisar a taxonomia da espécie a partir da análise de dados morfológicos e moleculares, além de trazer maior conhecimento sobre a estruturação de suas populações e os processos biogeográficos responsáveis pela sua distribuição atual.

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