Percepções sobre a soberania e segurança alimentar em famílias do assentamento santa helena

• Processo: 23/08139-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Vigência (Início): 01 de setembro de 2023
• Vigência (Término): 31 de agosto de 2024
• Área do conhecimento: Ciências Humanas - Psicologia - Psicologia do Trabalho e Organizacional
• Pesquisador responsável: Rosemeire Aparecida Scopinho
• Beneficiário: Helena de Freitas Rocha e Silva
• Instituição Sede: Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
• Assunto(s): Assentamento Fome Segurança alimentar Psicologia organizacional
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Assentamento | Fome | segurança alimentar | soberania alimentar | Psicologia do Trabalho

Resumo

Recentemente, observa-se um aumento no número de pessoas em condição de insegurança alimentar no Brasil, medidas quantitativamente por meio de um inquérito publicado pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional, o qual leva o país a novamente entrar no Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas. Os números mostram que pessoas em vulnerabilidade socioeconômica, bem como famílias camponesas são as que mais sofrem com a insegurança alimentar, demonstrando como esse problema não está somente na aquisição dos alimentos, mas de uma carência da soberania alimentar. Os projetos de assentamento são importantes no combate à fome no Brasil por serem espaços para pessoas com conhecimento no manejo da agricultura produzirem e comercializarem gêneros alimentícios para mercados locais e fornecerem para famílias empobrecidas meio de geração de renda. Entretanto, a literatura carece de informações qualitativas sobre as percepções daqueles que produzem o alimento nesses assentamentos sobre a soberania e segurança alimentar, por isso, a presente pesquisa pretende investigar, por meio de entrevista semi-estruturada e observação passiva, como membros de algumas famílias do assentamento Santa Helena em São Carlos traçaram suas trajetórias até ali para compreender os sentidos que elas dão à soberania e à segurança alimentar e quais são as expectativas elas possuem sobre as políticas públicas de fomento à produção e comercialização de alimentos.