Disponibilidade hídrica de um solo arenoso e seus impactos na fisiologia, produtividade e qualidade do algodoeiro sob sistema de rotações de culturas com diferentes potenciais de acúmulo de carbono no solo

• Processo: 23/03112-6
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado
• Vigência (Início): 01 de setembro de 2023
• Vigência (Término): 31 de agosto de 2026
• Área do conhecimento: Ciências Agrárias - Agronomia - Fitotecnia
• Pesquisador responsável: Fábio Rafael Echer
• Beneficiário: Gustavo Ricardo Aguiar Silva
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências Agrárias. Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE). Campus de Presidente Prudente. Presidente Prudente , SP, Brasil
• Assunto(s): Fisiologia de plantas cultivadas Solos arenosos Algodoeiro Carbono no solo
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: solos arenosos | Solos e fisiologia de planta

Resumo

Os solos arenosos são distribuídos pelo mundo todo, porém, somente 4% é utilizado para agricultura. Nesses solos, o sistema de semeadura direta é um caminho de viabilizar a produção agrícola, principalmente em regiões sujeitas a déficits hídricos. O objetivo do trabalho será avaliar o efeito de diferentes culturas de cobertura sobre a conservação de água no solo, aspectos fisiológicos do algodoeiro e a produtividade e qualidade da fibra de algodão. O experimento será conduzido na Fazenda Experimental da Unoeste (51°402303W, com altitude de 401m) em solo arenoso nas safras 2023/2024 e 2024/2025. O delineamento experimental utilizado será em blocos ao acaso com cinco repetições. Os tratamentos serão os sistemas de rotação de culturas instalados em 2015: Pousio (sem cultura de cobertura), Gramínea solteira (GS), Gramínea+gramínea (G+G) (duas gramíneas em consórcio), Gramínea+leguminosa (G+L) (uma gramínea e uma leguminosa em consórcio) e MIX (misturas três de culturas de cobertura). As espécies utilizadas nos sistemas de rotação nas entressafras serão: Pousio: sem cultivo; Gramínea solteira: Urochloa ruziziensis; Gramínea+gramínea: Urochloa ruziziensis + Milheto; Gramínea+leguminosa: Milheto + Mucuna preta; MIX: Milheto+Mucuna preta+ Urochloa ruziziensis. A semeadura das culturas de cobertura e do algodoeiro serão realizadas em maio e outubro de 2023, 2024 e 2025, respectivamente. Após a dessecação das culturas de cobertura será quantificado a produção de massa de matéria seca da parte área e raiz as quais serão secas e terão sua massa de matéria seca determinadas, serão moídas e terão os teores de C e N determinados. Aos 30, 60, 90 e 120 DAE do algodoeiro, será avaliado o índice de área foliar (IAF) e a eficiência do uso da radiação. Além disso, será coletado três plantas por parcela para avaliar o acúmulo de matéria seca do algodoeiro. O potencial hídrico e condutância estomática será avaliado entre os períodos de 30 a 50, 50 a 70 DAE e 70 a 90 DAE do algodoeiro. O teor de água no solo será avaliado através da técnica de monitoramento contínuo "Time Domain Reflectometry" (TDR) instalados no inicio do cultivo do algodoeiro. Por ocasião a maturidade fisiológica do algodoeiro serão determinados os componentes de produção do algodoeiro (número de capulhos e peso médio de capulhos), produtividade e qualidade da fibra. Em maio de 2025, após a colheita do algodão, o solo será coletado aleatoriamente para determinar a densidade do solo, teores de COT e fracionamento físico. Além disso, após a colheita será coletado solo para diferenciação de agregados. Os dados serão submetidos à análise de variância e regressão e para os efeitos significativos as médias comparadas pelo teste de Tukey (p <0,05), utilizando-se o programa estatístico SISVAR (Ferreira, 2000), e os gráficos plotados no software Sigma Plot®. (AU)