Bolsa 23/09163-1 - Mapeamento geográfico, Geoprocessamento - BV FAPESP
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Cartografia de riscos hidrogeomorfológicos para escala municipal: propostas metodológicas do analítico à síntese e do reconhecimento ao detalhamento dos fenômenos modelados

Processo: 23/09163-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado Direto
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2023
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2026
Área de conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Geociências - Geografia Física
Pesquisador responsável:Andrea Aparecida Zacharias
Beneficiário:Marcelo Costa
Instituição Sede: Instituto de Geociências e Ciências Exatas (IGCE). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Rio Claro. Rio Claro , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):23/16420-0 - CONTRIBUIÇÃO DAS VARIÁVEIS CLIMÁTICAS PARA OS RISCOS HIDROGEOMORFOLÓGICOS EM RIO CLARO/RJ (BRASIL): uma análise da precipitação em diferentes escalas temporais, BE.EP.DD
Assunto(s):Mapeamento geográfico   Geoprocessamento   Avaliação de risco   Vulnerabilidade socioambiental   Inundações   Rio de Janeiro
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Mapeamento | proposta metodológica | Riscos Hidrogeomorfológicos | vulnerabilidade socioambiental | Cartografia de Síntese, Geoprocessamento, Estudo dos Riscos

Resumo

Este trabalho tem como objetivo contribuir com uma proposta metodológica, inédita das publicadas no meio científico, capaz de integrar indicadores ambientais, que apresentam variáveis sociais, econômicas, ambientais e naturais, com as dinâmicas territoriais, para obter a Cartografia de Riscos Hidrogeomorfológicos (inundações e movimentos de massa), para a escala municipal, na perspectiva de auxiliar as políticas públicas municipais e o ordenamento e reordenamento do território. Para tal, a proposta metodológica está sendo aplicada no Município de Rio Claro/RJ (Brasil), primeiro pela área integrar as escarpas entre a Serra do Mar e o Vale do Paraíba e, segundo por ser uma região de relevo ondulado, que sofreu com severo processo de desmatamento desde o seu processo de ocupação, além de ter altos índices pluviométricos, assim como demais áreas do trópico úmido do sudeste brasileiro. Com base em uma concepção teórica de investigação sistêmica da paisagem, num primeiro momento o trabalho adota como referências os avanços teóricos da Escola Brasileira, pelo Grupo de Pesquisa em Geotecnologias e Cartografia Aplicadas à Geografia (GEOCART/CNPq/Brasil), no estudo da Vulnerabilidade Socioambiental, que utilizam a Análise Fatorial Exploratória (AFE), associada a Análise Multicritério à Decisão (AMD) e a Análise Hierárquica de Processos (AHP), como realizado em Rizato (2022), para obter o Mapa de Vulnerabilidade Socioambiental. Mas, em um segundo momento, partindo da hipótese deste trabalho, de que são as técnicas matemático-estatísticas da AFE, somados as álgebras de mapas (AMD-AHP) na modelagem cartográfica ambiental da paisagem, quando ponderadas e associadas aos mapas de aspectos físicos (declividade, hipsometria, solo, precipitação e geologia) e aos mapas que evidenciam as dinâmicas territoriais (uso e ocupação do solo - UOS e uso e cobertura da terra - UTC), por serem considerados fatores condicionantes; que permitem os caminhos metodológicos, com os indicadores ambientais, necessários para identificar não mais as vulnerabilidades, mas sim as áreas com os riscos socioambientais aos fenômenos hidrogeomorfológicos. Frente ao desafio posto, primeiro será elaborada a Cartografia Síntese dos Riscos Socioambientais (RSA), na escala de reconhecimento (1:250.000), onde será possível identificar todas as áreas com riscos hidrogeomorfológicos do município de Rio Claro/RJ. E, a posteriori, será elaborado o cenário gráfico dos setores de riscos identificados, na escala de detalhamento (1:10.000), considerando as estruturas verticais e horizontais do ambiente na paisagem urbana, conforme proposto por Zacharias e Ventorini (2021), para mapeamentos que visem a escala local (detalhe). Ao final da pesquisa, essa densa e importante contribuição metodológica, permitirá não só entender a paisagem em sua totalidade, como também, fornecer mapeamentos cujas análises explicativas e propositivas auxiliarão o poder público em prol da mitigação dos riscos hidrogeomorfológicos, durante o plano de contingência frente ao desafio da elaboração de primeiro plano diretor municipal. (AU)

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