A reinvenção de uma coleção de arte moderna: as exposições do acervo do MAC USP na gestão de Walter Zanini: um estudo comparativo entre Brasil e França

• Processo: 23/09129-8
• Modalidade de apoio: Bolsas no Exterior - Pesquisa
• Vigência (Início): 04 de janeiro de 2024
• Vigência (Término): 03 de julho de 2024
• Área do conhecimento: Linguística, Letras e Artes - Artes - Fundamentos e Crítica das Artes
• Pesquisador responsável: Helouise Lima Costa
• Beneficiário: Helouise Lima Costa
• Pesquisador Anfitrião: Jerome Thomas Glicenstein
• Instituição Sede: Museu de Arte Contemporânea (MAC). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Local de pesquisa: Université Vincennes Saint-Denis (Paris 8), França
• Assunto(s): Exposições de arte Coleções Museus Arte moderna
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Coleção permanente | História das Exposições | História Institucional | Mac Usp | Walter Zanini | História das Exposições

Resumo

Esse estudo se insere no campo da história das exposições e visa compreender em que medida os museus franceses foram tomados como modelo para as exposições do acervo do MAC USP em seus primeiros anos. Fundado em 1963, o MAC USP originou-se da coleção de arte moderna que pertencera ao MAM SP, tendo sido o primeiro museu de arte contemporânea do país. Busca-se analisar o posicionamento que a recém-fundada instituição assumiu acerca de seu acervo, os critérios para a organização das exposições, as referências adotadas, os agentes envolvidos e a recepção de tais iniciativas. O recorte temporal desta pesquisa cobre história ia gestão de seu primeiro diretor, Walter Zanini (1963-1978), que tem sido muito estudada em relação às iniciativas pioneiras de fomentar novas práticas artísticas, mas não em relação à sua política de acervo. Zanini teve uma sólida formação na França na década de 1950 e manteve-se em contato com o ambiente artístico europeu nos anos seguintes por meio de visitas institucionais e participação em congressos internacionais. Nossa hipótese é que o programa de exposições do acervo, implantado por Zanini no MAC USP, foi marcado por essas experiências, particularmente pelos exemplos dos museus de arte moderna de Paris e pelas discussões das quais participou no CIMAM. Defendemos, também, que coube a ele "reinventar" a coleção recebida do MAM SP, adequando-a aos propósitos de um museu público universitário voltado ao fomento e exibição da arte contemporânea. (AU)