Bolsa 23/04814-4 - Exercício físico, Força muscular - BV FAPESP
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Fadigabilidade em pacientes com síndrome de COVID Longa: Investigação de mecanismos fisiológicos e perceptuais

Processo: 23/04814-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2023
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2024
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia
Pesquisador responsável:Bruno Moreira Silva
Beneficiário:Eduardo Lourenço Cilli
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Exercício físico   Força muscular   Fisiologia do exercício
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:COVID longa | exercício físico | Força Muscular | percepção de esforço | sindrome da fadiga crônica | Fisiologia do Exercício

Resumo

A Síndrome da Fadiga Crônica (SFC) é uma doença complexa, também conhecida por encefalomielite mialgica, responsável por causar fadiga persistente mental e física resultando em incapacidade de realizar as tarefas do cotidiano, impactando negativamente a qualidade de vida da pessoa. Essa doença ainda possui sua etiologia e pato-fisiologia indefinida, sendo um grande desafio realizar seu diagnóstico devido a variedade de sintomas inespecíficos, falta de um biomarcador e de um método de análise clínico específico. Isso acarreta falsos diagnósticos de depressão ou Burnout impossibilitando o tratamento correto e gerando falsos dados da prevalência da SFC. Durante a pandemia de COVID-19, a SFC voltou a ter destaque no âmbito clínico e da pesquisa, pois parte dos pacientes com COVID-19 longa relataram possuir fadiga muscular, mesmo sem apresentar doenças cardiorrespiratórias e com quadros leves da doença em sua fase aguda. Sendo assim, a hipótese atual, ainda não confirmada, é que o vírus transpassa a barreira hemato encefálica (BHE) e atinge regiões cerebrais responsáveis pela sensação de esforço e fadiga ocasionando disfunção ou morte de neurônios, debilitando essa região e gerando uma sensação exacerbada de esforço e fadiga ao desempenhar atividades físicas e mentais. Contudo, ainda não foram feitos testes objetivos para analisar a presença dessa doença em pacientes com COVID longa. Existe uma técnica que analisa objetivamente a presença de SFC, o teste de força de preensão manual. Contudo, apesar de já ter sido testada, ela não foi feita em pacientes com COVID longa e sim com outras doença, como câncer e outras infecções virais. Além disso, não houve descrição de respostas perceptuais, neurais e cardiovasculares que poderiam auxiliar no esclarecimento de mecanismos subjacentes à geração de fadiga na SFC. Com isso, o presente estudo, visa realizar uma análise comparativa das medidas de percepção de esforço e de fadiga, resposta de pressão arterial, frequência cardíaca, oxigenação muscular, força e atividade elétrica muscular entre pessoas saudáveis e com COVID Longa sem doenças cardiorrespiratórias a fim de obter pistas sobre mecanismos de geração de fadiga e parâmetros para interpretar respostas fisiológicas e perceptuais em pacientes com COVID Longa que possuem a SFC.

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