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Efeitos do clima e de pressões antrópicas sobre estrutura de redes ecológicas e fluxos de energia nas maiores planícies de inundação do Brasil

Processo: 22/13301-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Vigência (Início): 01 de dezembro de 2023
Vigência (Término): 30 de novembro de 2025
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Ecologia - Ecologia de Ecossistemas
Pesquisador responsável:Gustavo Quevedo Romero
Beneficiário:Dieison André Moi
Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:19/08474-8 - Ecossistemas aquáticos continentais sob mudanças climáticas: impactos em múltiplos níveis de organização, AP.PFPMCG.TEM
Assunto(s):Biodiversidade   Clima   Planície de inundação
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Biodiversidade | clima | Distúrbio humano | Fluxo de energia | funcionamento de ecossistemas | Planície de inundação | Funcionamento ecossistêmico

Resumo

O declínio da biodiversidade global com o aumento das presões humanas tem levantado questões sobre o risco que as perdas de espécies representam para o funcionamento dos ecossistemas. Como as interações tróficas modulam o funcionamento dos ecossistemas naturais, tem sido proposto que para uma generalização sobre a extensão dos efeitos da biodiversidade nos ecossistemas naturais, são necessários estudos com perspectivas multitróficas e em diferentes escalas geográficas. A abordagem de redes ecológicas é uma importante ferramenta para entender a estrutura e o funcionamento de ecossistemas naturais, pois permite conectar a biodiversidade e o funcionamento ecossistêmico por meio de fluxos de energia. Entretanto, são escassos os estudos empregando abordagens de redes ecológicas e fluxo de energia em ecossistemas espacialmente extensos e hiperdiversos, como planícies de inundação. Nesse estudo, utilizeremos dados de espécies de peixes de diversas guildas alimentares amostrados em 72 lagos de quatro grandes planícies de inundação brasileiras (Amazonas, Araguaia, Pantanal e Paraná) para investigar como pressões humanas e clima influenciam a estrutura das redes ecológicas e o fluxo de energia ao longo dos compartimentos tróficos. Combinando dados empíricos de dieta e modelos matemáticos construiremos redes de interação entre espécies de peixes, e a partir dessas redes, utilizaremos uma abordagem de ecologia energética (taxas de assimilação, metabolismo etc.) para calcular os fluxos de energia através das espécies de peixes. Por fim, aplicaremos modelos de equações estruturais para desvendar os efeitos diretos e indiretos (via biodiversidade e métricas de redes) do clima e das pressões humanas sobre os fluxos de energia. Espera-se que nossos resultados forneçam evidências empíricas de como a arquitetura das interações ecológicas afeta o funcionamento de ecossistemas naturais e gere um quadro preditivo de como o aumento das pressões humanas e mudanças climáticas podem alterar o funcionamento dos ecossistemas via simplificação trófica.

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