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O tempo histórico na teoria da história recente: a multi-heterocronicidade e as disjunções espectrais conflitivas.

Processo: 23/00930-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Vigência (Início): 01 de novembro de 2023
Situação:Interrompido
Área do conhecimento:Ciências Humanas - História - Teoria e Filosofia da História
Pesquisador responsável:Hélio Rebello Cardoso Júnior
Beneficiário:Ana Laura Camargo Cunha
Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Letras (FCL-ASSIS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Assis. Assis , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):23/17579-3 - A simultaneidade espectral do não-simultâneo e a gleichzeitigkeit des ungleichzeitigen, BE.EP.MS
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Bevernage | Helgesson | Jordheim | Paradigma da Presença | temporalidades múltiplas | Teoria e Filosofia da História | Estudos Temporais

Resumo

Nos últimos anos, teóricos da história têm rastreado uma tendência crescente no setor de estudos do tempo associada à recolocação do problema da experiência histórica. Em linhas gerais, os proponentes desta tendência, que, segundo Kleinberg (2012, p.2) denomina-se "nova metafísica do tempo", visam reexaminar os pressupostos metafísicos, epistêmicos e ontológicos que conformam nosso modo de conceber e de se relacionar com a dimensão temporal, para, então, propor alternativas conceituais às formas tradicionais de apreensão de tempo histórico. No entanto, a tendência da "nova metafísica do tempo" constitui-se de linhagens teóricas distintas, exibindo, por conseguinte, um quadro conceitual diversificado. Neste painel, o presente projeto se centraliza em duas linhagens: a (I) a "multitemporalidade", ligada à teoria dos tempos plurais de Koselleck, e (II) a "presença", associada, neste caso, ao desconstrucionismo derridiano. De modo específico, pretende caracterizar os seguintes conceitos: (I) "práticas de sincronização", de Jordheim (2012); (I) "tempo heterocrônico", de Helgesson (2014) (II) "tempo espectral", de Bevernage (2008). Em seguida, tenciona escrutinar convergências e divergências entre (I) e (II), para, assim, verificar possibilidades de interlocução. Por fim, interpela e explora a hipótese de que a radicalização da diferença temporal de Helgesson (2014) e as práticas de sincronização de Jordheim (2012), parecem evidenciar ou sugerir a produção da presença "espectral" (BEVERNAGE, 2008) de uma multiplicidade de passados conflitivos, a exemplo dos problemas apontados por Helgesson (2014) e Jordheim (2012) em relação à espacialização do tempo e ao caráter conflituoso das temporalidades em meio às práticas de sincronização. A hipótese, por sua vez, condiciona outro questionamento: considerando a viabilidade de articulação conceitual, é possível compreender as disjunções espectrais em um plano de simultaneidades heterocrônicas?

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