Bolsa 23/11903-3 - Português do Brasil, Fonologia - BV FAPESP
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Aquisição de irregularidades verbais a partir de formas de superfície no português brasileiro

Processo: 23/11903-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2024
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2025
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Linguística
Pesquisador responsável:Maria Filomena Spatti Sandalo
Beneficiário:Lucas Pereira Eberle
Supervisor: Michael Becker
Instituição Sede: Instituto de Estudos da Linguagem (IEL). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: University of Massachusetts, Amherst (UMass Amherst), Estados Unidos  
Vinculado à bolsa:21/12853-4 - Efeitos da Resolução de Hiatos no Paradigma Verbal do Português falado em São Paulo, BP.DR
Assunto(s):Português do Brasil   Fonologia   Verbos irregulares   Variação linguística
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Fonologia Sublexical | Morfofonologia | Português brasileiro | variação | Verbos irregulares | Fonologia

Resumo

Este projeto tem como objetivo estudar algumas novas tendências da gramática do português brasileiro (PB) no que diz respeito às terminações verbais ear e iar cujas conjugações podem sofrer do processo de neutralização. Na terminação verbal ear, sempre que a vogal [e] é acentuada, ocorre uma epêntese de [j] entre as vogais (/mape.o/, [maÈpej.Š]) e em posições átonas a vogal é frequentemente elevada para [i] (/mapeaR/, [mapiÈa~]). Por outro lado, a terminação iar, em geral, mantém o hiato em qualquer posição (/fatiaR/, [fatƒiÈa~]; /fatio/, [faÈtƒi.Š]). Este trabalho foca em verbos de terminação iar que se comportam como verbos de terminação ear, por exemplo, 'odiar' - /odio/, [oÈdej.Š]. Propor uma forma subjacente para verbos com terminação iar parece complexo, pois haveria muitas exceções, ou seja, seria anti-econômico. Assim, o efeito split-base (Steriade, 1997), em que uma expressão é formada utilizando mais de uma base como referência, apresenta-se como direcionador da análise do fenômeno: os verbos que não alteram a vogal são aqueles que possuem o [i] acentuado em sua forma nominal, enquanto os que se alteram possuem o [i] átono, que é um padrão semelhante ao dos verbos com terminação de ear. A Fonologia Sublexical (Allen & Becker, 2015) mostra-se uma boa alternativa para modelar esse fenômeno, pois utiliza paradigmas que comparam uma forma derivada com uma base. Além disso, é uma abordagem de múltiplas gramáticas baseada em restrições para aprender e aplicar alternâncias morfofonológicas de forma produtiva. Pretende-se também demonstrar como as irregularidades verbais no PB são relevantes para a compreensão do status da representação subjacente na Fonologia e fortalecer a Teoria da Correspondência e o efeito split-base nas derivações nome-verbo. (AU)

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