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Ascensão e queda do regime de café brasileiro: uma história política e das relações internacionais (1956-1958)

Processo: 23/11123-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Mestrado
Vigência (Início): 16 de janeiro de 2024
Vigência (Término): 15 de julho de 2024
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Ciência Política - Política Internacional
Pesquisador responsável:Alexandre Luis Moreli Rocha
Beneficiário:Leonardo Façanha Derenze
Supervisor: Sven Beckert
Instituição Sede: Instituto de Relações Internacionais (IRI). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Local de pesquisa: Harvard University, Estados Unidos  
Vinculado à bolsa:22/06317-5 - Ascensão e queda do regime de café brasileiro: uma história política e das relações internacionais (1956-1958), BP.MS
Assunto(s):Café   Produção agrícola   Relações internacionais   América Latina
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cold War | Commodity History | Global Coffee System | Global History | Latin America Cold War | História das Relações Internacionais

Resumo

No período pós-1945, o café foi o segundo produto primário mais negociado do mundo. Embora existam pesquisas extensas sobre os processos históricos do sistema global de café durante os anos 1960, pouca atenção foi dada aos esforços do governo brasileiro para institucionalizar globalmente esse sistema durante os anos 1950. Apesar da posição do Brasil como maior produtor e exportador mundial de café, nossa compreensão do seu envolvimento na formação do sistema global de café ainda é limitada. O período de 1954 a 1958 foi marcado por flutuações significativas no preço internacional do café e um número crescente de reuniões multilaterais entre países produtores ocorreu para estabelecer novas práticas de governança para o comércio de café. De interesse particular é a Conferência Internacional do Café, realizada no Rio de Janeiro, em 1958, e que representa certo ápice da exploração do multilateralismo do café nas Américas à época. Com base em pesquisas de arquivo em instituições brasileiras, identificamos uma forte influência dos Estados Unidos nesse assunto. Como o maior importador de café do mundo, a sociedade dos Estados Unidos não estava alheia a esse assunto. A Casa Branca, órgãos do governo federal e a National Coffee Association (NCA) reconheceram o papel crucial que o café desempenhava nas economias de países latino-americanos como Brasil e Colômbia. Para investigar as interações entre Brasil e Estados Unidos, conduziremos pesquisas de arquivo em instituições públicas nos EUA, como o National Archives and Records Administration (NARA). Assim, temos como objetivo iluminar como esses contatos entre Brasil e Estados Unidos moldaram a trajetória do sistema global de café no pós-1945. (AU)

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