Bolsa 23/13092-2 - Transformação martensítica, Caracterização microestrutural - BV FAPESP
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Caracterização microestrutural avançada de um aço dúplex tipo lean, criolaminado em 77K e recozido isotermicamente até 800ºC

Processo: 23/13092-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 04 de março de 2024
Data de Término da vigência: 03 de julho de 2024
Área de conhecimento:Engenharias - Engenharia de Materiais e Metalúrgica - Metalurgia Física
Pesquisador responsável:Maria Jose Ramos Sandim
Beneficiário:Rafael José Vieira Mesquita
Supervisor: Dirk Ponge
Instituição Sede: Escola de Engenharia de Lorena (EEL). Universidade de São Paulo (USP). Lorena , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Max Planck Society, Dusseldorf, Alemanha  
Vinculado à bolsa:23/05852-7 - Estudo da reversão da austenita e sua influência nas propriedades magnéticas de um aço inoxidável dúplex criolaminado em 77K, BP.IC
Assunto(s):Transformação martensítica   Caracterização microestrutural   Difração de elétrons   Aço inoxidável duplex
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Aços Duplex | difração de elétrons retroespalhados | estabilidade microestrutural | imagem de contraste de canalização de elétrons | reversão da austenita | Transformação martensítica | estabilidade microestrutural

Resumo

Os aços inoxidáveis duplex (DSSs) possuem uma microestrutura composta por quantidades aproximadamente iguais de austenita (fase CFC, g) e ferrita (face ccc, ±), dispostas em lamelas alternadas. Esses aços apresentam boas propriedades mecânicas e alta resistência à corrosão, o que permite sua utilização nas indústrias química e de petróleo e gás. Os chamados aços inoxidáveis duplex do tipo "lean"(LDSSs) possuem menores teores de níquel e molibdênio em comparação aos DSSs convencionais. A fase austenita é metaestável nos LDSSs e exibe o efeito de plasticidade induzida por transformação (TRIP). Dois tipos de martensita induzida por deformação (SIM) podem ser formados: martensita-µ (hcp) ou martensita-±2 (ccc). É bem conhecido que a martensita-±' resulta de uma interação complexa envolvendo discordâncias, falhas de empilhamento, nano-maclas e/ou martensita-e. A SIM é fortemente dependente da deformação aplicada e da energia de falha de empilhamento (SFE). Com a diminuição da temperatura, a SFE decresce e é difícil prever o mecanismo de deformação da austenita metaestável em temperaturas criogênicas. Neste trabalho, investigaremos o mecanismo de deformação do aço duplex tipo lean UNS S32304 criolaminado, deformado com redução de 10% e 50% na espessura em 77 K. Amostras recozidas representativas também serão analisadas para entender os mecanismos de reversão da austenita. Para resolver detalhes finos da microestrutura, é crucial o uso de técnicas de alta resolução como EBSD (incluindo EBSD de correlação cruzada) e ECCI, que estão disponíveis no Max-Planck-Institut für Eisenforschung (MPIE) em Düsseldorf (Alemanha). Existem poucos trabalhos na literatura sobre esse tema. A criolaminação seguida de reversão da austenita é uma rota potencial para a obtenção de aços de granulação fina com propriedades mecânicas superiores. (AU)

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