Estudo da fermentação colônica in vitro de proantocianidina de P. tenuifila utilizando abordagem metabolômica

• Processo: 23/12988-2
• Modalidade de apoio: Bolsas no Exterior - Pesquisa
• Vigência (Início): 01 de janeiro de 2024
• Vigência (Término): 29 de fevereiro de 2024
• Área do conhecimento: Ciências Agrárias - Ciência e Tecnologia de Alimentos - Ciência de Alimentos
• Pesquisador responsável: Neuza Mariko Aymoto Hassimotto
• Beneficiário: Neuza Mariko Aymoto Hassimotto
• Pesquisador Anfitrião: Victor Costa Castro Alves
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Local de pesquisa: Örebro University, Suécia
• Vinculado ao auxílio: 13/07914-8 - FoRC - Centro de Pesquisa em Alimentos, AP.CEPID
• Assunto(s): Química de alimentos Passiflora Fermentação Proantocianidinas Metabolômica
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Bioavailability | Gut Microbiota | Passiflora tenuifila | Phenyl-³-valerolactones | Quimica de alimentos

Resumo

O maracujá-alho (Passiflora tenuifila) se destaca como um fruto nativo brasileiro com elevado teor de flavan-3-ol, especialmente as proantocianidinas. Os benefícios à saúde associados ao seu consumo são atribuídos aos compostos de baixo peso molecular que resultam de sua metabolização pela microbiota intestinal. Entre esses compostos, os derivados de fenil-³-valerolactonas, ácido fenilvalérico e outros ácidos fenólicos se destacam como um dos principais metabólitos com ação biológica. Contudo, da mesma forma que o perfil da microbiota pode afetar na quantidade e no perfil de catabólitos, uma vez formados, estes podem alterar transitoriamente o perfil da microbiota. Assim, propõe-se um estágio na MTM Research Centre, Örebro University, Suécia, para estudar o metabolismo de proantocianidinas de maracujá-alho, nativo do Cerrado, em fermentação colônica in vitro, utilizado uma abordagem metabolômica não direcionada. Ainda, permitirá treinamento técnico teórico-prático na aplicação da abordagem metabolômica untarget para explorar o metabolismo humano. O conhecimento na área auxiliará na implementação e melhora dos pipelines de rotina para a análise metabolômica não direcionada no nosso laboratório, além de possibilitar futuras colaborações entre os grupos de pesquisa. (AU)