Bolsa 23/09216-8 - Envelhecimento, Exercício físico - BV FAPESP
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Exercício ao longo da vida como marca-passo do metabolismo energético das células T e seu impacto na função imune adaptativa em diferentes fases da vida

Processo: 23/09216-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 15 de janeiro de 2024
Data de Término da vigência: 03 de outubro de 2024
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Metabolismo e Bioenergética
Pesquisador responsável:Fábio Santos de Lira
Beneficiário:Bruna Spolador de Alencar Silva
Supervisor: Manuel João Cerdeira Coelho e Silva
Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Presidente Prudente. Presidente Prudente , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Universidade de Coimbra (UC), Portugal  
Vinculado à bolsa:21/11932-8 - Imunometabolismo e SARS-CoV-2: o papel central da massa gorda e da aptidão física durante a pandemia de COVID-19, BP.PD
Assunto(s):Envelhecimento   Exercício físico   Imunometabolismo   Imunossenescência
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Envelhecimento | exercício físico | função imune | Imunometabolismo | Imunosenescência | inflamação crônica de baixo grau | Inflamação e metabolismo

Resumo

O principal objetivo deste estudo é explorar os mecanismos envolvidos na programação metabólica das células T CD4+ dependentes do exercício regular como um potencial determinante para uma melhor função imunológica. As questões que nos propomos abordar nesta proposta são: 1) As preferências metabólicas das células T CD4+ mudam ao longo do tempo (da adolescência ao envelhecimento) e explicam as suas alterações de funcionalidade imune? 2) O exercício regular modula a função do subtipo CD4+T (naive, memória, EMRAs e senescente) reprogramando o metabolismo energético celular? 3) O tempo de programação metabólica de CD4+T depende do exercício regular, favorecendo praticantes de exercícios ao longo da vida? Nossa hipótese é que o exercício ao longo da vida pode contribuir para a programação do metabolismo das células T, prevenindo ou atenuando os prejuízos observados no sobrepeso/obesidade e no envelhecimento, favorecendo os efeitos anti-inflamatórios decorrentes da prática regular de exercícios. Sugerimos que disponibilidade de nutrientes adequada para a célula T CD4+ poderia suportar o metabolismo oxidativo, melhorar a produção de ATP e, posteriormente, favorecer o estado quiescente nessas células imunes, bem como promover a função de ativação rápida, quando necessário. Portanto, os praticantes de exercícios ao longo da vida teriam uma resposta imune preservada, indicando que estão mais bem preparados para responder a novos desafios imunológicos, como uma infecção por SARS-CoV-2. Para tal, iremos recrutar um grupo de atletas máster homens (endurance) (acima de 50 anos), um grupo de controlo saudável por idade igualada (não treinados), um grupo de jovens atletas homens (endurance) (até 30 anos ), um grupo de homens jovens saudáveis da mesma idade (não treinados), um grupo de atletas adolescentes homens (endurance) (14 a 18 anos de idade pós-pico de velocidade de crescimento (PVC)) e um grupo de controle da mesma idade de adolescentes saudáveis de homens. Os participantes preencherão questionários abrangentes de saúde, dieta, triagem de hábitos de treinamento e teste incremental máximo (cicloergômetro). Serão realizadas avaliações da composição corporal (DXA), amostras de sangue e estado inflamatório. A fim de avaliar se a predominância de vias metabólicas mais eficientes impacta substancialmente as funções das células T CD4+ de indivíduos treinados ao longo de suas vidas, primeiro avaliaremos o metabolismo das células T CD4+ em repouso e após estimulação por cultura celular (para produção de citocinas ou proliferação) em todos grupos. Se a nossa hipótese de uma programação do metabolismo T CD4+ impactar esta função celular pelo exercício ao longo da vida iremos explorar o metabolismo energético na função de diferentes subtipos de células T CD4+ (ingênuas, de memória, senescentes). Além disso, investigaremos o efeito do sensor de energia AMPK no processo de diferenciação de CD4+ T em células Tregs e Th17 nos diferentes ensaios de cultura (ativador (AICAR) e inibidor (dorsomorfina (composto C (CC)) de AMPK), e em teste in vitro com o objetivo de mimetizar o efeito agudo de uma sessão de exercício. (AU)

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