Bolsa 23/07688-0 - Filogenia, Filogeografia - BV FAPESP
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Filogenética, filogeografia e epidemiologia comparativas aplicadas no entendimento da evolução dos vírus da COVID-19, Influenza, e Dengue no Brasil

Processo: 23/07688-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2023
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Genética - Genética Molecular e de Microorganismos
Pesquisador responsável:Maria Carolina Quartim Barbosa Elias Sabbaga
Beneficiário:Isabela Carvalho Brcko
Instituição Sede: Instituto Butantan. Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:21/11944-6 - Contínuo aprimoramento de vacinas: Centro para Vigilância Viral e Avaliação Sorológica (CeVIVAS), AP.CCD
Bolsa(s) vinculada(s):24/17895-5 - Filodinâmica e Evolução de Influenza A/H1N1pdm9 no Brasil: uma abordagem integrativa de dados genéticos, epidemiológicos e temporal (2009-2024), BE.EP.PD
Assunto(s):Filogenia   Filogeografia   Filodinâmica   Análise espaço-temporal   Variação antigênica   Transmissão de doença infecciosa   Epidemiologia   COVID-19   Influenza   Dengue
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Dinâmica espaço-temporal | Evolução antigênica | filodinamica | Rotas de transmissão | Filogenética e filogeografia de vírus

Resumo

Filogenética, filogeografia e epidemiologia são ferramentas comumente utilizadas paracompreender a evolução dos vírus. A filogenética investiga as relações evolutivas entreorganismos com base em suas sequências genéticas, e é fundamental para entender adinâmica da evolução dos vírus. A filogeografia complementa a filogenética ao considerar adistribuição geográfica das linhagens virais, o que possibilita investigar e compreender comoos vírus se movem e se espalham no espaço geográfico, levando em conta fatores ambientais,movimentação de pessoas e padrões de migração. Por fim, a epidemiologia comparativa éfundamental para entender a evolução dos vírus, pois envolve a comparação de diferentesaspectos epidemiológicos, como taxa de transmissão, gravidade da doença e respostaimunológica. A combinação desses métodos em uma única estrutura estatística foi cunhadacomo filodinâmica e têm se mostrado importante ferramenta na investigação das origenstemporais e geográficas, história evolutiva e fatores de risco ecológicos associados aocrescimento e disseminação dos vírus. No Brasil, esta abordagem tem sido aplicada,principalmente, na investigação de epidemias de Dengue e Zika. Em Influenza, estaabordagem foi timidamente explorada dentre os subtipos H1N1 e H3N2 de Influenza A. Osprincipais resultados obtidos destes estudos revelaram baixa concordância entre a cepavacinal vigente e os vírus A/H3N2 circulantes no Brasil entre 1999 e 2012, principalmentenas regiões Sul e Sudeste, locais em que o tamanho amostral foi maior. As análises tambémapontaram que a diminuição da eficácia da vacina contra a gripe após 2009 e o aumento decasos mais graves de Influenza A foram resultado de múltiplas substituições nucleotídicas emsítios antigênicos do gene hemaglutinina (HA) em A/H1N1. Porém, tanto no estudo de H3N2quanto de H1N1 apenas o gene HA ou parte dele foi incluído nas análises e portanto, não foipossível avaliar como o genoma viral completo evolui e como isso pode influenciar naevolução antigênica dos vírus. O número reduzido total de amostras (<300 amostras) e baixacobertura nas demais regiões do Brasil, como Centro-Oeste, Nordeste e Norte, deixou abertaquestões importantes sobre o fluxo de transmissão dos vírus e a frequência das linhagensvirais em cada região do país. Neste contexto, este projeto visa utilizar a abordagem dafilodinâmica para integrar dados genéticos de genomas completos e dados epidemiológicosdos vírus Influenza A circulantes no Brasil entre 2013 e 2024 de todas as regiões do paíscoletadas no GISAID e complementadas por meio do projeto CeVIVAS. O principal objetivoserá esclarecer a dinâmica de dispersão dos vírus Influenza A no país para aprimorar odesenvolvimento das vacinas e melhorar os sistemas de vigilância. (AU)

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