Atividade ocupacional e impactos à saúde do brigadista florestal

• Processo: 23/04877-6
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado
• Vigência (Início): 01 de dezembro de 2023
• Vigência (Término): 31 de maio de 2026
• Área do conhecimento: Ciências da Saúde - Saúde Coletiva
• Pesquisador responsável: Kelly Polido Kaneshiro Olympio
• Beneficiário: Kamila de Almeida Piai
• Instituição Sede: Faculdade de Saúde Pública (FSP). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Saúde do trabalhador Exposição ocupacional Incêndios florestais Impactos na saúde Ergonomia no trabalho Bombeiros
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Análise Ergonômica do Trabalho | Biomarcadores de efeito | exposição ocupacional | incêndios florestais | inquérito em saúde | saúde do trabalhador brigadista florestal | Saúde do Trabalhador

Resumo

A poluição do ar é um problema de saúde pública. Incêndios florestais emitem poluentes como material particulado, monóxido de carbono, dióxido de nitrogênio, compostos orgânicos voláteis, hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPAs) e outros. A exposição a esses poluentes pode causar efeitos adversos à saúde, além de prejuízos ambientais e socioeconômicos. As brigadas de incêndio são compostas por brigadistas florestais, os quais podem ser trabalhadores formais, informais e voluntários expostos aos riscos químicos, físicos, biológicos, de acidentes, além de riscos organizacionais. Objetivos. Avaliar a atividade ocupacional e potenciais efeitos à saúde de brigadistas florestais que atuam no estado do Pará, além de consolidar parcerias interinstitucionais, interestaduais e internacionais. Metodologia. Este estudo contemplará 1) investigação do perfil dos brigadistas florestais através da realização de inquérito de saúde e de relações de trabalho (perfil demográfico, de saúde, histórico pregresso e comportamentos relacionados à saúde e relações de trabalho); 2) análise ergonômica do trabalho (trabalho real e prescrito) e 3) análises de biomarcadores de efeito através das matrizes biológicas de sangue e esfregaço bucal. Todas as análises químicas e bioquímicas serão realizadas no Instituto Evandro Chagas (IEC). Para o recrutamento dos participantes, começaremos com os trabalhadores brigadistas formais contratados pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA (n=150) e, a partir daí, localizaremos as brigadas voluntárias e informais do estado do Pará pela técnica da bola de neve, até a saturação dos profissionais no estado, almejando uma amostra de 500 trabalhadores (250 brigadistas que atuam diretamente no combate ao fogo e 250 trabalhadores administrativos). Pretende-se consolidar, no presente estudo, a parceria com o Instituto Evandro Chagas (IEC), no Pará, e Universidade do Porto, em Portugal, trabalhando com os brigadistas no estado do Pará. (AU)