Bolsa 23/05326-3 - Química ambiental, Poluentes - BV FAPESP
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Nanoplásticos contaminados do ambiente marinho: propriedades físicas e químicas, toxicidade in vivo e separação utilizando um biochar magnético

Processo: 23/05326-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2023
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Química
Pesquisador responsável:Ernesto Chaves Pereira de Souza
Beneficiário:Greici Gubert
Instituição Sede: Centro de Ciências Exatas e de Tecnologia (CCET). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:13/07296-2 - CDMF - Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais, AP.CEPID
Assunto(s):Química ambiental   Poluentes   Caenorhabditis elegans   Biocarvão   Nanoplásticos   Toxicidade   Oceanos e mares
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Amostras ambientais | Biochar magnético | Caenorhabditis elegans | Nanoplásticos contaminados | poluentes | toxicidade in vivo | Química Ambiental

Resumo

Este projeto de pesquisa visa estudar os nanoplásticos, isto é, contaminantes poliméricos submicrométricos, que são detectados em várias amostras biológicas e ambientais. A presença de poluentes tóxicos ao bioma, adsorvidos na superfície destes resíduos, potencializa as alterações moleculares nos seres vivos e os efeitos danosos quando dispersos no meio ambiente. Afinal, os nanoplásticos estão presentes em frutos do mar e até no sangue humano, o que demonstra a gravidade do problema e a necessidade urgente de soluções eficazes. Além disso, os nanoplásticos reduzem significativamente a qualidade da água, uma vez que são difíceis de serem separados nos sistemas de tratamento de água. Por isso, é fundamental que o estudo seja realizado a partir de amostras coletadas do ambiente, bem como a avaliação de sua toxicidade in vivo. Este estudo propõe, portanto, a preparação e caracterização de nanoplásticos a partir de amostras de plástico coletadas na costa brasileira, além de avaliar a toxicidade desses nanoplásticos utilizando como modelo experimental o Caenorhabditis elegans (C. elegans), um nematoide de vida livre. A pesquisa também irá gerar dados importantes sobre os possíveis contaminantes adsorvidos nos plásticos coletados, além de identificar as condições estruturais e de degradação desses materiais. Ainda mais importante é a síntese de um biochar magnético de carvão vegetal e nanopartículas de hematita por co-precipitação, para avaliar a eficiência de remoção dos nanoplásticos e seus poluentes adsorvidos usando essa ferramenta. Vale ressaltar que C. elegans é sensível a um amplo número de substâncias, incluindo metais pesados e pesticidas, tornando-o um modelo ideal para avaliar a toxicidade dos nanoplásticos e a eficácia do biochar magnético. Essa pesquisa será uma contribuição importante para a resolução desse grave problema ambiental, uma vez que pode aumentar a compreensão da toxicidade dos nanoplásticos, bem como métodos sustentáveis para sua remoção, promovendo a sustentabilidade ambiental e a saúde humana. (AU)

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