Bolsa 23/13408-0 - Bororo, Corpo - BV FAPESP
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Boe: corpo e tempo A temporalidade pela perspectiva Bororo

Processo: 23/13408-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2024
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2024
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Antropologia - Etnologia Indígena
Pesquisador responsável:Sylvia Caiuby Novaes
Beneficiário:Pedro Almeida Meniconi
Supervisor: Philippe Erikson
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Université Paris Ouest Nanterre La Défense (Paris 10), França  
Vinculado à bolsa:22/02218-2 - Boe: corpo e tempo A temporalidade pela perspectiva Bororo, BP.MS
Assunto(s):Bororo   Corpo   Temporalidade   Etnologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Bororo | Corpo | Espaço | Etnologia Jê | Perspectivismo ameríndio | Temporalidade | Etnologia Jê-Bororo

Resumo

Este projeto de pesquisa de mestrado tem por objetivo descrever noções de tempo e temporalidade a partir do ponto de vista dos Bororo - povo falante de língua pertencente ao tronco Macro-Jê. Reconhecendo a importância da organização social, do parentesco e do ritual para esse povo indígena, minha proposta é analisar como a temporalidade se relaciona com a produção de corpos, pessoas e espaços. Afinal, o que é, para os Bororo a sucessão de atividades que produzem a identidade/humanidade através do corpo/espaço? Qual a sua relação com o parentesco? Como ela impacta a estrutura social bororo? Para dar resposta a essas questões buscarei cumprir três objetivos: (i) Identificar as práticas que produzem a identidade Bororo, a partir da noção de maragodu (trabalho); (ii) Produzir "mapas temporais" das metamorfoses imposta aos corpos e espaços, buscando compreender as noções Bororo de sucessão, permanência e duração através do maragodu e de outras práticas; (iii) Apreender o que os Bororo compreendem por tempo. A pessoa Bororo é fabricada a partir de uma série de dispositivos orientados cosmologicamente, que constituirão a singularidade e identidade dos sujeitos como boe (autodenominação Bororo). Essa prática de normalização sociofisiológica da pessoa na constituição do boe ocorre à medida que este se insere nas relações Bororo de parentesco e conclui o processo de "humanização" do indivíduo bororo. O que a sucessão de metamorfoses do corpo/espaço ao longo do processo de constituição do Boe nos ensina sobre a humanização da pessoa Bororo? Buscarei responder essa indagação a partir do ponto de vista dos próprios Bororo, aprendendo e interpretando suas práticas corporais empregadas na fabricação do corpo e ecologia Bororo. (AU)

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