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Populações (in)visibilizadas na escola médica: mapeamento e experiências compartilhadas em rodas de conversa em uma instituição do interior de São Paulo

Processo: 23/12794-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de janeiro de 2024
Vigência (Término): 31 de dezembro de 2024
Área do conhecimento:Interdisciplinar
Pesquisador responsável:Willian Fernandes Luna
Beneficiário:Carolina Ferreira
Instituição Sede: Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Assunto(s):Diversidade   Educação médica   Equidade   Estigma social   Inclusão   Instituições acadêmicas   Racismo
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Diversidade | Educação Médica | Equidade | Estigma social | Inclusão | Instituições Acadêmicas | Populações Minoritárias | Racismo | Vulneráveis e Desiguais em Saúde | Educação Interdisciplinar

Resumo

Nas universidades, em especial nos cursos de Medicina, há presença majoritária de pessoas brancas e de classe social privilegiada, com uma tímida presença de populações (in)visibilizadas, definidas nesta pesquisa como pessoas pretas, pardas, indígenas, com deficiência, imigrantes (ou refugiados humanitários) e LGBTQIAP+. Tal situação é reflexo de um processo com raízes históricas, adotados como normalização e preenchidos de preconceitos e racismo, reforçando a disparidade nas condições de acesso à educação das minorias. Esse contexto faz parte da implantação das Políticas de Ação Afirmativas no ensino superior, construídas para ampliar o acesso ao ensino superior de grupos historicamente excluídos. Nesse sentido, esse estudo justifica-se pela necessidade de reconhecer a presença dos estudantes de populações (in)visibilizadas socialmente na escola médica, bem como suas experiências ao longo do curso. O objetivo desta pesquisa é descrever o perfil e analisar as experiências dos estudantes de Medicina da Universidade Federal de São Carlos, principalmente das populações (in)visibilizadas. Trata-se de um estudo misto, com parte quantitativa, do tipo descritiva, com uso de questionários; qualitativo, com uso de rodas de conversa. A pesquisa proporcionará, assim, descrever o perfil e analisar experiências dos estudantes do curso de Medicina, principalmente aqueles que se autodeclaram pertencentes a grupos de populações (in)visibilizadas. Espera-se promover análise e reflexões sobre a presença e permanência de dessas populações na escola médica, o que pode impactar as formas de construir e avaliar estratégias para acesso e permanência de estudantes desses grupos, fortalecendo as políticas públicas que buscam garantir direitos e superar a habitual negligência.

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