Respostas morfoanatômicas foliares e germinativas da comunidade herbáceo-arbustiva de cerrado sensu stricto frente ao adensamento vegetacional

• Processo: 23/10176-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2023
• Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2025
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Botânica - Fisiologia Vegetal
• Pesquisador responsável: Rosana Marta Kolb
• Beneficiário: Pedro Firme da Cruz Júnior
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Letras (FCL-ASSIS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Assis. Assis , SP, Brasil
• Assunto(s): Escassez de água Germinação Serrapilheira
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: adensamento vegetacional do Cerrado | anatomia ecológica foliar | Deficiência Hídrica | Germinação | serapilheira | Anatomia e fisiologia ecológica de plantas

Resumo

A supressão dos regimes de fogo em áreas de Cerrado tem possibilitado o adensamento vegetacional de fisionomias abertas ou semiabertas, ocasionado pelo avanço de espécies tipicamente florestais. Devido a esse processo, mudanças no microambiente podem ser observadas, como a diminuição na incidência luminosa no sub-bosque, o aumento na deposição de serapilheira e diminuição da disponibilidade hídrica. Correspondendo a cerca de 80% das espécies vegetais nesse bioma, as espécies herbáceo-arbustivas têm sua riqueza e dinâmica afetadas negativamente pelo processo de adensamento. No entanto, suas respostas morfoanatômicas foliares e germinativas nesse novo cenário ambiental ainda são pouco compreendidas. Dessa forma, o presente projeto tem como objetivo analisar a influência dessas alterações ambientais sobre as respostas morfoanatômicas foliares e germinativas da comunidade herbáceo-arbustiva de cerrado sensu stricto. Para tanto, serão investigados os atributos foliares quantitativos dessa comunidade, oriunda de parcelas previamente implantadas, em que a diminuição de luminosidade e aumento de serapilheira foram simulados. Além disso, serão avaliados os efeitos da redução na disponibilidade hídrica sobre a germinação e o desenvolvimento inicial de espécies não arbóreas típicas de cerrado sensu stricto.