Possível modulação do inflamassoma NLRP3 pelo exercício físico

• Processo: 22/13905-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Vigência (Início): 01 de novembro de 2023
• Vigência (Término): 30 de abril de 2025
• Área do conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
• Pesquisador responsável: Carolina Nunes França
• Beneficiário: Ana Luiza Pereira Assunção Silveira
• Instituição Sede: Universidade de Santo Amaro (UNISA). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Exercício físico Obesidade Cardiologia
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: exercício físico | Inflamassoma Nlrp3 | interações gênicas | obesidade | Cardiologia

Resumo

A obesidade é uma doença crônica que afeta milhões de pessoas mundialmente. A prevalência de sobrepeso e obesidade atinge aproximadamente 1/3 da população mundial atualmente. É sabido que a obesidade está intimamente associada à inflamação, o que leva ao aumento na produção de citocinas, mediada pela ativação de um complexo de proteínas intracelulares chamado inflamassoma, dentre os quais o mais estudado no contexto metabólico tem sido o NLRP3. Embora seja aceito que o exercício físico traz benefícios associados à obesidade, ainda é pouco conhecida a modulação do inflamassoma NLRP3 induzida pelo treinamento intervalado de alta intensidade ou high intensity interval training (HIIT), em indivíduos com obesidade. Assim, o objetivo do presente estudo é avaliar uma possível modulação do inflamassoma NLRP3 em indíviduos com obesidade, após o treinamento intervalado de alta intensidade, comparando-se com indivíduos não treinados. Indivíduos com obesidade (aproximadamente 84), sedentários, de ambos os sexos, com idade entre 18 e 60 anos, serão convidados a participar voluntariamente do presente estudo e em seguida separados em dois grupos: treinado (três sessões semanais de HIIT, por um período de oito semanas) e grupo não treinado (controle). Avaliação da composição corporal será realizada em densitômetro, por meio da absorção de raios-X de dupla energia (DEXA); o inflamassoma NLRP3 (e interleucinas associadas: IL-1², IL-18 e IL-6) serão avaliados por PCR em tempo real, antes do início do protocolo de treinamento e após oito semanas de treinamento (no caso do grupo não treinado, será apenas uma avaliação). Também será realizada análise de interação de vias gênicas do inflamassoma NLRP3.