Experiências e fatores socioculturais da Migrânea: Perspectiva de brasileiros e espanhóis. Um estudo qualitativo.

• Processo: 23/11632-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Mestrado
• Data de Início da vigência: 30 de janeiro de 2024
• Data de Término da vigência: 29 de julho de 2024
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Fisioterapia e Terapia Ocupacional
• Pesquisador responsável: Débora Bevilaqua Grossi
• Beneficiário: Milena Dietrich Deitos Rosa
• Supervisor: Domingo Palacios-Ceña
• Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
• Instituição Anfitriã: Universidad Rey Juan Carlos, Madrid (URJC), Espanha
• Vinculado à bolsa: 22/11906-0 - Pesquisa qualitativa das narrativas de pacientes com migrânea utilizando análise temática., BP.MS
• Assunto(s): Cefaleia Enxaqueca sem aura Pesquisa qualitativa
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: cefaléia | migrânea | Pesquisa Qualitativa | Transtornos da enxaqueca | Fisioterapia; cefaleias; pesquisa qualitativa

Resumo

A migrânea é uma das principais causas de incapacidade no mundo, capaz de gerar um importante impacto na qualidade de vida. A da pesquisa qualitativa permite fundamentar uma visão individual em relação à migrânea e o quanto a mesma afeta o ambiente, além das expectativas dos indivíduos que convivem com a doença, fornecendo uma visão reflexiva e ampla que permite compreender diferenças e semelhanças culturais. Este estudo qualitativo tem o objetivo de descrever e contrastar as experiências e os fatores socioculturais associados à migrânea através da percepção individual de indivíduos de origem brasileira e espanhola. Serão recrutados 10 participantes de ambos os sexos de origem espanhola, entre 18 e 55 anos, com diagnóstico de migrânea de acordo com a 3a edição da Classificação Internacional de Cefaleias contrastando os dados de 10 brasileiros já coletados. Serão excluídos aqueles que apresentarem outro diagnóstico de cefaleia, história de trauma na face e/ou pescoço; hérnia de disco cervical ou osteoartrose cervical; qualquer doença degenerativa sistêmica. Serão coletados dados sociodemográficos e clínicos dos(as) participantes, e os mesmos serão submetidos(as) a uma entrevista em profundidade gravada para coleta de sua experiência em relação a sua dor de cabeça, com duração entre 40minutos a 1hora e 30minutos. As entrevistas gravadas garantirão o anonimato e serão armazenadas e transcritas em texto literal que passará por dupla checagem. Estes dados processados serão analisados via análise temática. Com a análise esperamos obter uma visão reflexiva e ampla, afim de compreender diferenças e semelhanças culturais. Tais resultados podem ajudar no entendimento de como diferentes culturas percebe e convive com sua dores, os dados poderão viabilizar sugestões de melhores estratégias no manejo, acesso a saúde e enfrentamento da doença. (AU)