Bolsa 23/09811-3 - Envelhecimento artificial, Geoquímica - BV FAPESP
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Envelhecimento de mercúrio num solo de região Amazônica contaminado por atividade de mineração

Processo: 23/09811-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2023
Data de Término da vigência: 31 de março de 2025
Área de conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Geociências
Pesquisador responsável:Luís Reynaldo Ferracciú Alleoni
Beneficiário:Raphael Assumpção Gealorenco da Silva
Instituição Sede: Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ). Universidade de São Paulo (USP). Piracicaba , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):23/17502-0 - Variabilidade espacial e temporal do mercúrio em solo contaminado por mineração artesanal de ouro, BE.EP.IC
Assunto(s):Envelhecimento artificial   Geoquímica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Contaminação de solo | envelhecimento artificial | Fracionamento de Mercúrio | qualidade da matéria orgânica | Geoquimica

Resumo

Devido ao garimpo artesanal do ouro, níveis elevados de mercúrio (Hg) em humanos são comuns na região amazônica brasileira, particularmente em comunidades indígenas. A maior parte do ouro nessas regiões é extraída por meio de garimpo artesanal que pode contaminar o solo e o ambiente com Hg. A estabilidade da contaminação por Hg e suas espécies na solução do solo podem mudar ao longo do tempo, e isso tem implicações diretas no manejo agrícola e no gerenciamento de risco. A matéria orgânica (MO) do solo pode interagir fortemente com o Hg e afetar sua especiação, solubilidade, mobilidade e toxicidade, sendo que a forte ligação de Hg por MO é atribuída à coordenação de Hg em sítios de enxofre reduzido dentro da MO. Devido à importância do tempo na mudança de frações mais reativas da MO, como a fração dissolvida, nesse projeto será avaliada a influência do envelhecimento nas frações de Hg em um solo contaminado por mineração artesanal de ouro. Será também investigada a correlação entre a qualidade da MO do solo e a disponibilidade de Hg. Amostras de um solo contaminado com Hg serão incubadas em laboratório por 0, 5, 1, 2, 6, 12, 24, 48, 72, 720, 2160 e 4320 h, o que equivale a um envelhecimento artificial de até 180 dias. O método utilizado para acessar as frações geoquímicas de Hg será o proposto pela Bureau Communautaire de Référence (BCR) da União Europeia, que consiste no uso das soluções 0,11 M de ácido acético para extrair a fração trocável/extraível, 0,1 M de cloridrato de hidroxilamina para a fração redutível, e acetato de amônio para a fração oxidável. A qualidade da MO do solo será acessada por fracionamento físico, sendo obtidos os teores totais e dissolvidos de carbono orgânico do solo. Os resultados deste estudo deverão auxiliar na previsão dos impactos do Hg nesse ambiente, bem como ajudar na gestão de risco de áreas contaminadas por Hg no norte do Brasil.

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