Bolsa 23/08832-7 - Biodegradação, Engenharia de proteínas - BV FAPESP
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Engenharia e Caracterização de uma Poliesterase Aromática Degradadora de Plástico.

Processo: 23/08832-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2023
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2024
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Química de Macromoléculas
Pesquisador responsável:Fábio Márcio Squina
Beneficiário:Ana Luiza Hernandes Sandano
Instituição Sede: Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa, Extensão e Inovação. Universidade de Sorocaba (UNISO). Sorocaba , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:22/05731-2 - BEYOND: estabelecendo uma fábrica celular fúngica para produção de proteínas recombinantes, AP.TEM
Assunto(s):Biodegradação   Engenharia de proteínas   Enzimas termofílicas
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:biodegradação | engenharia de proteínas | enzimas termofílicas | PETase | poliesterase aromática | Degradação e Reutilização de Plásticos

Resumo

O intenso uso de plásticos pela humanidade causa inúmeros impactos negativos no meio ambiente, como acúmulo de resíduos e produção de gases do efeito estufa. Por exemplo, o polímero polietileno tereftalato (PET) é intensamente utilizado em diversas aplicações, e rapidamente descartado. Embalagens feitas de PET, como garrafas de água e de refrigerante, podem levar centenas de anos para se decompor. Como esse material começou a ser utilizado intensamente em embalagens na década de 1970, podemos especular a existência de plástico produzido nos anos 70 no meio ambiente, que ainda não foi totalmente biodegradado. Existem alternativas para contornar esse problema, como a reciclagem mecânica, que mesmo sendo difundida na sociedade, não consegue suprir toda a demanda, além de gerar materiais de qualidade inferior. Por outro lado, a bioreciclagem microbiana pode se tornar eficiente, além de ser sustentável, e atuar à luz da bioeconomia. O presente estudo tem como objetivo realizar mutações sítio-específicas em uma poliesterase aromática termofílica, descoberta pelo nosso grupo de pesquisa, apresentando propriedades catalíticas inéditas. Essas mutações visam fornecer subsídios ao entendimento no mecanismo de ação, aprimorar a eficiência catalítica sobre ésteres de tereftalato. Além disso, esse trabalho deve ampliar os conhecimentos de enzimas termofílicas degradadoras de PET, bem como fomentar iniciativas futuras visando tornar a conversão enzimática de plásticos PET viável do ponto de vista econômico.

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