Genotoxicidade do 2-mercaptobenzotiazol (2-MBT), nas formas livre e nanoestruturada sobre moluscos bivalves Ruditapes philippinarum

• Processo: 23/13199-1
• Modalidade de apoio: Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Iniciação Científica
• Vigência (Início): 20 de dezembro de 2023
• Vigência (Término): 19 de março de 2024
• Área do conhecimento: Ciências Biológicas - Farmacologia - Toxicologia
• Pesquisador responsável: Denis Moledo de Souza Abessa
• Beneficiário: Maria Luiza Regueira Alves Lima
• Supervisor: Roberto Carlos Domingues Martins
• Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB-CLP). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus Experimental do Litoral Paulista. São Vicente , SP, Brasil
• Local de pesquisa: Universidade de Aveiro (UA), Portugal
• Vinculado à bolsa: 22/14437-0 - Ecotoxicidade do 2-mercaptobenzotiazol (2-MBT) nas formas livre e nanoestruturada sobre embriões de bolacha do mar Mellita quinquiesperforata, BP.IC
• Assunto(s): Ensaio cometa Materiais nanoestruturados
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Anti-corrosivos | Ensaio do cometa | Nanomateriais | Ecotoxicologia Aquática

Resumo

A entrada de contaminantes químicos de origem antropogênica nos corpos d'água afeta a saúde de todo o ecossistema aquático. A exposição a tais substâncias pode provocar alterações no crescimento, reprodução e sobrevivência dos organismos, além de causar efeitos mais sutis, como alterações fisiológicas, celulares, bioquímicas ou moleculares, as quais podem, direta ou indiretamente, causar danos em seu DNA. Para estudar os efeitos em nível celular ou tecidual, são necessárias técnicas para detectar os danos no DNA das células, como é o caso do ensaio de eletroforese em gel de célula única (Ensaio do Cometa). Este projeto visa avaliar a genotoxicidade do inibidor de corrosão 2-mercaptobenzotiazol (2-MBT) nas formas livre e nanoestruturada em LDHs sobre bivalves da espécie Ruditapes philippinarum, visando avaliar sua periculosidade ambiental para espécies temperadas (avaliadas no âmbito do BEPE) e comparar os dados com as espécies subtropicais (avaliadas no âmbito do projeto de IC no Brasil), bem como contribuir para a validação ambiental de uma nova geração de aditivos anticorrosivos de alto desempenho. R. philippinarum tem alta importância ecológica e econômica, por ser um recurso alimentar e também um consumidor primário, de hábito filtrador, estando exposto às substâncias tóxicas acumuladas no substrato marinho e na coluna de água, potenciando a transferência trófica para níveis superiores da cadeia, incluindo para os seres humanos. Assim, eventuais efeitos genotóxicos causados pelos compostos em avaliação poderão sinalizar problemas para o ecossistema marinho, mas também poderão levantar questões de saúde pública.