Estética e Filosofia da Arte no ensaio A origem da obra de arte, de Martin Heidegger

• Processo: 23/13804-2
• Modalidade de apoio: Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Mestrado
• Vigência (Início): 01 de fevereiro de 2024
• Vigência (Término): 31 de julho de 2024
• Área do conhecimento: Ciências Humanas - Filosofia
• Pesquisador responsável: Marco Aurélio Werle
• Beneficiário: Vaner Muniz Ferreira
• Supervisor: Irene Filomena Borges-Duarte
• Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Local de pesquisa: Universidade de Évora, Portugal
• Vinculado à bolsa: 22/01036-8 - A estética em A origem da obra de arte, de Martin Heidegger, BP.MS
• Assunto(s): Martin Heidegger
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Aesthetics | Artwork | Heidegger | metaphysics | Philosophy of Art | Estética e Filosofia da Arte

Resumo

Durante este período de pesquisa, nossa intenção é conduzir uma investigação detalhada do que é conhecido como "Filosofia da Arte de Heidegger" em seu ensaio "A Origem da Obra de Arte", particularmente em relação às suas críticas à Estética como interpretação moderna da arte. As obras de Heidegger durante a década de 1930 estavam especialmente empenhadas em investigar a Modernidade como um momento crucial na história do Ser, e as mencionadas críticas desempenharam um papel importante nessa tentativa. Também pretendemos dar a esse assunto importante a devida atenção que ele merece, propondo um estudo sistemático em torno dos manuscritos e notas de Heidegger, o que nos fornecerá uma perspectiva mais ampla sobre sua própria concepção de arte e obra de arte, sempre acompanhados por comentários e análises de Estética. Ao ter acesso a uma gama maior de materiais do filósofo e seus intérpretes, buscaremos entender com mais precisão o que Heidegger compreende por "Überwindung der Aesthetik" em "A Origem da Obra de Arte" e o que isso significa quando se trata de fornecer uma perspectiva filosófica sobre a obra de arte e, ainda, se seria possível reivindicar uma estética ou filosofia da arte heideggeriana. Essa investigação não servirá apenas como um estudo interpretativo do mencionado ensaio e da antiga controvérsia entre Pöggeler e Herrmann, mas também como parte dos comentários mais amplos feitos por Heidegger sobre a arte, que ainda são secundários nos estudos sobre a filosofia de Heidegger no Brasil, em comparação com os estudos sobre "Ser e tempo", por exemplo.