Analise das alterações dopaminérgicas e da sociabilidade em um modelo animal de autismo.

• Processo: 23/14964-3
• Modalidade de apoio: Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado
• Vigência (Início): 20 de fevereiro de 2024
• Vigência (Término): 19 de fevereiro de 2025
• Área do conhecimento: Ciências Biológicas - Farmacologia - Neuropsicofarmacologia
• Pesquisador responsável: Felipe Villela Gomes
• Beneficiário: Adriana de Jesus de Souza
• Supervisor: Jordi Bonaventura
• Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
• Local de pesquisa: Universitat de Barcelona (UB), Espanha
• Vinculado à bolsa: 22/03345-8 - Avaliação da atividade oscilatória de circuitos neurais durante os testes de interação social e reconhecimento de objetos em um modelo animal de Autismo, BP.DR
• Assunto(s): Transtorno autístico Comportamento
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: autism | behavior | dopamine | Dreads | fiber photometry | sociabillity | Neurobiologia dos transtornos do neurodesenvolvimento

Resumo

Os Transtornos do Espectro do Autismo (TEA) são um grupo de distúrbios do neurodesenvolvimento que compartilham alterações comportamentais nas áreas de interação social, comunicação e padrões de comportamento repetitivos ou estereotipados. A ideia de que desequilíbrios na neurotransmissão dopaminérgica em regiões cerebrais específicas podem levar a alterações comportamentais semelhantes às observadas em indivíduos com TEA tem sido extensamente estudada, especialmente no circuito mesocorticolímbico (MCL), que está envolvido em funções cerebrais como recompensa e comportamento relacionado à motivação. Estudos recentes sugerem uma relação causal entre disfunção do MCL e déficits sociais relacionados ao TEA. Indivíduos com TEA não parecem atribuir valor suficiente às interações sociais e preferem outros estímulos ambientais. Esse comportamento social tendencioso pode ser provocado pela diminuição da resposta do córtex pré-frontal (CPF) a estímulos sociais, bem como por anormalidades estruturais e funcionais do circuito MCL encontradas em indivíduos diagnosticados com TEA. Além disso, descobertas anteriores de nosso grupo já demonstraram um aumento na população de neurônios dopaminérgicos espontaneamente ativos na área tegmental ventral (VTA) em um modelo animal de autismo baseado na exposição intrauterina ao ácido valproico. Neste estudo, temos como objetivo avaliar os níveis de dopamina na VTA e no núcleo accumbens (NAc) durante um teste de sociabilidade em camundongos expostos ao ácido valproico e avaliar se a inibição da neurotransmissão dopaminérgica no caminho mesocorticolímbico (VTA-NAc) pode aliviar os déficits de sociabilidade observados em camundongos expostos ao ácido valproico.