Bolsa 23/12362-6 - Biossíntese, Citrus - BV FAPESP
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Manipulação genética de fitoalexinas endógenas de citrus para aumentar a resistência à patógenos específicos (Phytophthora citrophthora)

Processo: 23/12362-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2023
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Biologia Molecular
Acordo de Cooperação: CNPq - INCTs
Pesquisador responsável:Sérgio Florentino Pascholati
Beneficiário:Jéssica Cristina Amaral
Instituição Sede: Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ). Universidade de São Paulo (USP). Piracicaba , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:14/50918-7 - INCT 2014: para o Controle Biorracional de Insetos Pragas e Fitopatógenos, AP.TEM
Assunto(s):Biossíntese   Citrus   Cumarínicos   Fitopatógenos   Indução de resistência   Rutaceae
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Biossintese | Citrus | cumarinas | Fitopatógenos | indução de resistência | Rutaceae | Produtos Naturais e Agronomia

Resumo

Vários compostos são metabólitos importantes que contribuem para a defesa das plantas contra o ataque de fitopatógenos e insetos. Muitos destes são hemiterpenos, contendo grupos C5 prenila ligados aos átomos de carbono de sistemas heterocíclicos, e se apresentam como fitoalexinas ou fitoanticipinas associadas à resistência a patógenos de citros como Phytophthora citrophthora, Xylella fastidiosa e Candidatus liberibacter, sendo que a maioria desses estudos tem sido realizado pelo nosso grupo. As preniltransferases aromáticas catalisam a transferência de isoprenóides difosfatos para compostos aromáticos. Essa família de enzimas pode ser classificada em três tipos: tipo ABBA (±-²-²-± barrel) citosólica, tipo dimetilaliltriptofano sintase (DMATS) e tipo UbiA incorporado à membrana. A prenilação de anéis aromáticos em plantas é catalisada por preniltransferases (PTs) pertencentes à superfamília de proteínas UbiA ligadas à membrana. Várias enzimas como PTs e monooxigenases do citocromo P450 (P450s) da via dos compostos hemiterpenóides foram isoladas e caracterizadas, e a maior parte do trabalho nesta área foi conduzida por Alain Hehn no "Laboratoire Agronomie et Environnement-LAE", na "Université" de Lorraine, França. Os resultados preliminares obtidos até agora por nosso grupo em colaboração com o grupo de Heln, permitem direcionar estudos de engenharia genética na biossíntese de compostos hemiterpenóides. Assim, a sequência deste trabalho na identificação de enzimas envolvidas na biossíntese de compostos hemiterpenóides em citros fornecerá informações importantes para a engenharia genética a fim de aumentar os teores destes compostos e, assim, melhorar a resistência contra fitopatógenos, principalmente contra Phytophthora, além de criar condições para a produção de novos fungicidas para proteção da citricultura.

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