Avaliação do Tungstato de Prata (±-Ag2WO4) no controle da esquistossomose murina

• Processo: 23/09844-9
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2024
• Situação: Interrompido
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Parasitologia - Helmintologia de Parasitos
• Pesquisador responsável: Fernanda de Freitas Anibal
• Beneficiário: Mariana Carloni Anselmo
• Instituição Sede: Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
• Bolsa(s) vinculada(s): 24/14570-8 - Avaliação in vitro do tungstato de prata e análogos contra Schistosoma mansoni, BE.EP.IC
• Assunto(s): Esquistossomose Praziquantel Schistosoma Tratamento
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Doença tropical negligenciada | esquistossomose | praziquantel | Schistosoma | Tratamento | Esquistossomose mansonica

Resumo

A esquistossomose é uma doença causada pelo parasita intravascular S. mansoni e extremamente relevante por afetar comunidades carentes em áreas endêmicas há séculos. O Praziquantel é a única droga recomendada para o tratamento desta parasitose, porém, diante de alguns casos de ineficácia, torna-se essencial o estudo de novos medicamentos capazes de combatê-la. Neste contexto, o tungstato de prata vem se destacando por ser um material semicondutor com potencial biocida. Desta forma, o presente estudo pretende avaliar a ação antiparasitária do tungstato de prata, in vivo, em camundongos infectados com o S. mansoni por meio de avaliação da quantidade e viabilidade de ovos nas fezes dos animais (método Kato-Katz), da recuperação de vermes adultos na veia porta e mesentério intestinal, da resposta leucocitária no sangue e cavidade peritoneal e da produção de anticorpos IgE, citocinas IL-10 e IFN-³; além de avaliar, por meio de lâminas histológicas, o processo inflamatório, formação de granulomas e deposição de colágeno no fígado e intestino após tratamento com o tungstato de prata em camundongos infectados com S. mansoni. Para isso, camundongos da linhagem Balb/c serão divididos em quatro grupos: G1- grupo negativo controle, G2 - grupo positivo infectado, G3 - grupo infectado e tratado com Praziquantel e G4 - grupo infectado e tratado com o tungstato de prata. Os tratamentos, tanto com o Praziquantel, quanto com o tungstato de prata, serão iniciados 45 dias após a infecção (o G3 receberá tratamento em dose única e o G4 receberá tratamento por 10 dias consecutivos), sendo a eutanásia realizada no 55º dia para avaliação dos parâmetros propostos. Assim, iremos prospectar se o tungstato de prata tem atividade no controle da infecção murina da esquistossomose mansônica.