Bolsa 23/12634-6 - Exossomos, Micoses - BV FAPESP
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Vesículas extracelulares como mediadores na comunicação interespécie entre fungos

Processo: 23/12634-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2024
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia - Biologia e Fisiologia dos Microorganismos
Pesquisador responsável:Fausto Bruno dos Reis Almeida
Beneficiário:Daniel Freitas dos Santos
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:21/06794-5 - Vesículas extracelulares fúngicas: imunomodulação e comunicação celular, AP.JP2
Assunto(s):Exossomos   Micoses   Vesículas extracelulares
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Exossomos | Infecções fúngicas | vesículas extracelulares | Vesículas extracelulares

Resumo

As vesículas extracelulares (VEs) desempenham um importante papel nos sistemas de exportação de moléculas. Elas atuam como veículos para a transferência de complexas cargas com amplas funções biológicas, cruzando a parede celular do fungo para alcançar o espaço extracelular e transportar os principais fatores de virulência, contribuindo assim para o sucesso da infecção fúngica. VEs participam da comunicação bi-direcional, possibilitando a comunicação entre células fúngicas, com impacto direto na formação de biofilme, estímulo da produção de citocinas por células do sistema imune e favorecendo a infecção pelo patógeno. A comunicação envolvendo VEs fúngicas já foi demonstrada na interação entre células fúngicas e plantas, e na comunicação com células de mamíferos, contudo a comunicação interespécies (ou gêneros) entre fungos ainda permanece pouco explorada. Nesse projeto, propomos a utilização de VEs extraídas de Candida auris (uma levedura com multirresistência a diferentes fármacos), as quais serão administradas a cultivos de Candida albicans (de perfil susceptível ao tratamento), avaliando as diferenças de susceptibilidade aos fármacos Fluconazol e Anfotericina B. Para observar os possíveis impactos em C. albicans, serão avaliados fatores como a produção de VEs e suas características (tamanho e níveis de produção), crescimento celular, resistência a diferentes concentrações de fluconazol e anfotericina B, e por PCR em tempo real, a expressão de genes envolvidos na resistência aos antifúngicos. A influência das VEs na resistência aos antifúngicos será utilizada como modelo para detectar e demonstrar a comunicação interespécie entre as leveduras do estudo.

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