Bolsa 23/15827-0 - Doença de Alzheimer, Exercício físico - BV FAPESP
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Avaliação dos efeitos do exercício físico resistido e da indução da amiloidogênese e neuroinflamação em modelos in vivo e in vitro da doença de alzheimer

Processo: 23/15827-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2023
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2024
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:Beatriz de Oliveira Monteiro
Beneficiário:Vinicius Rodrigues Pedrosa
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:22/00249-8 - Avaliação dos efeitos do exercício físico resistido e da indução da amiloidogênese e neuroinflamação em modelos in vivo e in vitro da Doença de Alzheimer, AP.R
Assunto(s):Doença de Alzheimer   Exercício físico   Neuroinflamação   Neuroproteção   Neurofisiologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Doença de Alzheimer | exercício físico | modelo animal APP | Neuroinflamação | Neuroproteção | Ps1 | Neurofisiologia

Resumo

A Doença de Alzheimer (DA) é caracterizada por uma perda progressiva de memória e aprendizagem, disfunção comportamental e alterações nas interações sociais. A extensa deposição do peptídeo ²-amiloide (A²) na forma de placas senis presentes no córtex e hipocampo e a presença de emaranhados neurofibrilares são as principais características fisiopatológicas da DA. Além disso, a DA está fortemente associada a processos inflamatórios envolvendo ativação microglial e resultando em neurotoxicidade. Pesquisas recentes têm sugerido o exercício físico como estratégia efetiva na melhora da função cognitiva, memória e aprendizado em idosos, assim como na diminuição do risco de desenvolvimento da DA, tanto contra os sintomas clínicos como também na fisiopatologia da DA, produzindo ações antiinflamatórias e efeitos neuroprotetores, como o aumento de fatores neurotróficos e melhora da vascularização. Assim, propomos investigar se a intervenção por diferentes protocolos de exercício físico poderia desencadear uma resposta imunomodulatória e anti-inflamatória que se sustenta ao longo do desenvolvimento da DA, e dessa forma minimizar o comprometimento cognitivo e as alterações neuropatológicas relativas à neurodegeneração e amiloidogênese. O papel da micróglia se favorável ou desfavorável frente à um quadro de aumento gradativo da amiloidogênese e inflamação também será investigado, bem como as diferenças fisiopatológicas da DA entre machos e fêmeas sob a ação da atividade física, permitindo a comparação entre os sexos quanto à resposta inflamatória e quanto às diferenças de disfunção cognitivas em diferentes momentos do desenvolvimento da DA e resposta ao exercício físico. Dessa forma, as respostas fisiopatológicas e comportamentais ao longo da progressão da doença serão investigadas in vivo em camundongos duplo-transgênicos APP/PS1 para a DA submetidos ao exercício físico, levando-se em conta também a comparação entre machos e fêmeas. E a etapa in vitro permitirá investigarmos a participação na toxicidade de A² e nos processos degenerativos presentes na DA, relacionados à amiloidogênese e neuroinflamação, apontando para uma melhor compreensão da resposta inflamatória e participação das células gliais na DA e para possibilidades regenerativas proporcionada pelo exercício físico.

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