Bolsa 23/16360-8 - Dano muscular, Genética - BV FAPESP
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Impacto dos polimorfismos dos genes ACTN3 e ALDH2 no fenótipo do músculo esquelético em resposta ao exercício e ao uso de esteroides anabolizantes

Processo: 23/16360-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado Direto
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2024
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2025
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Educação Física
Pesquisador responsável:Guilherme Giannini Artioli
Beneficiário:Wagner Ribeiro Pereira
Supervisor: Jane Seto
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Murdoch Children'S Research Institute, Austrália  
Vinculado à bolsa:22/05145-6 - Papel da enzima aldeído desidrogenase 2 e de aldeídos reativos nas respostas anabólicas, ativação de células satélites e reparo de dano muscular após exercício de força: um estudo com portadores da mutação do gene ALDH2, BP.DD
Assunto(s):Dano muscular   Genética
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Actn3 | Aldh2 | dano muscular | esteróides anabolizantes | Memória muscular | Recuperação Muscular | Genética

Resumo

Força e massa muscular são componentes importantes da saúde geral e da qualidade de vida. Vários fatores biológicos intrínsecos estão envolvidos na regulação da massa mascular e do crescimento muscular, os quais incluem características genéticas, função de células satélites e conteúdo de mionúcleos. ACTN3 R577X e ALDH2 Glu487Lys são dois polimorfismos genéticos que demonstraram influenciar o metabolismo do músculo esquelético, tendo, desta maneira, implicações na saúde em geral e também no desempenho atlético. No contexto esportivo, vários atletas utilizam frequentemente recursos ergogênicos para maximizar o desempenho, entretanto, alguns destes recursos consistem em substâncias ilegais e nocivas, tais como a testosterona e os seus metabólitos (por exemplo, dihidrotestosterona). Recentemente, um grupo de pesquisadores australianos mostrou que o polimorfismo do gene ACTN3 R577X afeta a forma como os músculos podem responder à testosterona. Adicionado a isso, as evidências sugerem que o uso de testosterona e diidrotestosterona (DHT) podem levar a adaptações permanentes de longo prazo no músculo esquelético, mesmo depois de longos períodos após a interrupção do tratamento (ou seja, "memória muscular"). Neste projeto, nosso objetivo é duplo: 1) examinar as respostas de longo prazo à exposição ao DHT no músculo esquelético de camundongos fêmeas; 2) realizar diversas análises nas amostras coletadas no projeto de doutorado do em andamento do beneficiário/proponente (número do processo FAPESP: 2022/05145-6). Dentro do primeiro objetivo, 32 camundongos fêmeas C57BL/6, 50% do tipo selvagem (WT) e 50% knockout para ACTN3 (KO) serão aleatoriamente alocadas para serem tratadas por 6 semanas com esteroide anabolizante (5±-diidrotestosterona, DHT) ou com controle solução salina (SHAM). Assim, serão formados quatro grupos diferentes, sendo eles: KO+DHT, KO+SHAM, WT+DHT, WT+SHAM. Após o término do tratamento, será dado um período de washout de 3 semanas e, em seguida, ambos os grupos irão iniciar um protocolo de treinamento de exercícios de força de 8 semanas. Ao final do programa de treinamento, todos os camundongos serão examinados quanto à força de preensão, propriedades contráteis muscular, e terão seu músculo esquelético colhido para análises posteriores. Dentro do segundo objetivo, iremos realizar no Murdoch Children's Research Institute (MCRI) parte das análises nas amostras de músculo esquelético propostas no projeto inicial financiado pela FAPESP. Amostras de músculo esquelético serão submetidas à imunotransferência para análise de vias de mecanotransdução (AKT/mTOR), vias que regulam a diferenciação de células satélites (WNT/²-catenina) e via de sinalização angiogênica (VEGF), como também submetidas para imunofluorescência para a análise de células satélites, mionúcleos e capilarização das fibras musculares.

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