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Ondas de calor marinhas: simulações em laboratório para duas populações de Gracilaria caudata (Gracilariales, Rhodophyta) da costa brasileira

Processo: 23/07739-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Vigência (Início): 01 de janeiro de 2024
Vigência (Término): 31 de março de 2025
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Botânica
Pesquisador responsável:Estela Maria Plastino
Beneficiário:Henrique Rossetti Tognonato
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Algas marinhas   Gracilaria   Mudança climática   Rhodophyta   Algologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:algas marinhas | Gracilaria | Gracilaria caudata | Mudanças Climáticas | Ondas de calor marinhas | Rhodophyta | Ficologia

Resumo

Ondas de calor marinhas são eventos locais e discretos caracterizados pelo aumento da temperatura da superfície do mar em relação a uma média climatológica, podendo levar ao colapso de ecossistemas costeiros, ameaçando a sua biodiversidade e a atividade humana que depende desses ambientes. A frequência e intensidade das ondas de calor marinhas aumentaram no último século e continuarão aumentando em decorrência das mudanças climáticas, fazendo com que esses eventos venham recebendo atenção crescente da comunidade científica. Macroalgas marinhas são componentes essenciais para o funcionamento de diversos ecossistemas marinhos, sustentando uma grande diversidade de organismos e são vulneráveis aos efeitos das ondas de calor. Estudos têm mostrado que populações de macroalgas de uma mesma espécie separadas geograficamente tendem a apresentar diferenças em suas tolerâncias térmicas, devido a adaptações locais e plasticidade fenotípica. Gracilaria caudata é uma espécie de macroalga vermelha de importância econômica, formando entidades fisiologicamente e geneticamente distintas chamadas de ecótipos ao longo de sua ampla distribuição na costa brasileira. Neste projeto, pretende-se avaliar o desempenho fisiológico de diferentes fases do ciclo de vida de G. caudata, coletadas de populações de São Paulo (23°S) e Ceará (3°S), submetidas ao efeito de ondas de calor simuladas em laboratório. O objetivo é identificar qual população é mais vulnerável a esses eventos e entender os limites da aclimatação e adaptação térmica desses ecótipos. Compreender essas respostas fisiológicas pode ser crucial para a preservação da biodiversidade das macroalgas da costa brasileira diante das mudanças climáticas.

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