Bolsa 23/11000-3 - Estresse oxidativo, Inflamação - BV FAPESP
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Interação entre a célula tubular proximal e os podócitos: o peroxissomo como mediador da interação

Processo: 23/11000-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Fixação de Jovens Doutores
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2023
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2025
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Celular
Acordo de Cooperação: CNPq
Pesquisador responsável:Niels Olsen Saraiva Câmara
Beneficiário:Cláudia Silva Souza
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:23/00686-1 - Interação entre a célula tubular proximal e os podócitos: o peroxissomo como mediador da interação, AP.R
Assunto(s):Estresse oxidativo   Inflamação   Peroxissomos   Podócitos   Túbulos renais proximais
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Estresse oxidativo | Inflamação | peroxissomos | podócitos | Túbulo proximal | Imunologia

Resumo

A cisplatina é uma potente droga antitumoral para diversos tipos de tumores. No entanto, seus efeitos adversos nefrotóxicos limitam seu uso clínico na terapia do câncer. Diante disso, várias abordagens não farmacológicas têm sido estudadas para minimizar a inflamação renal induzida pela cisplatina. Uma dessas abordagens não farmacológicas é a restrição calórica, que vários estudos têm demonstrado ser eficiente na proteção renal. Todavia, os mecanismos subjacentes a esses efeitos não são totalmente compreendidos. Apesar disso, alguns efeitos celulares e moleculares demonstraram ser mediados pela restrição calórica. A restrição calórica parece aumentar a autofagia e o metabolismo lipídico, bem como reduzir a inflamação e o estresse oxidativo mitocondrial. Mesmo sabendo que o distúrbio da biogênese peroxissomal induz disfunção mitocondrial, que aumenta o estresse oxidativo, e que os peroxissomos estão diretamente envolvidos no metabolismo de lipídios e de espécies reativas de oxigênio, nenhum estudo foi realizado para investigar a função dos peroxissomos nos resultados da restrição calórica. Portanto, nossa hipótese é de que a disfunção da biogênese peroxissomal nas células epiteliais tubulares proximais renais causará estresse oxidativo e reduzirá o metabolismo lipídico, anulando os efeitos renoprotetores da restrição calórica e que este desbalanço será sentido pelos podócitos, levando a disfunção destas células. Para isso, buscaremos investigar o papel da biogênese peroxissomal no efeito renoprotetor da restrição calórica e a participação dos podócitos como sensores da lesão, de modo a prevenir a lesão renal induzida pela cisplatina.

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